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A implementação da peça ocorre por conta da zagueira marroquina Nouhaila Benzina, de 25 anos. Durante a Copa do Mundo feminina de 2023, ela se tornou a primeira jogadora a utilizar um hijab na história do torneio. Anteriormente a adição da peça de roupa, o modelo de Benzina não estava disponível no modo de jogo que simula o Mundial de 2023.
Além de histórico, o ato também foi visto como um importante avanço na discussão sobre liberdade e vestimentas femininas na modalidade esportiva. O uso do hijab é polêmico no esporte. A Fifa proibia a utilização de peças de vestimenta como chapéus, bonés e também hijab. A entidade afirmava que a proibição era motivada por "razões de saúde e segurança" das atletas.
A política, que havia sido criada em 2007, foi duramente criticada por jogadoras e atletas, que viam na proibição uma atitude preconceituosa e intolerante com uma cultura diferente. Após muita pressão, a Fifa aboliu a regra no ano de 2014.
A inclusão da peça no jogo foi comemorado por jogadores e internautas. A canadense Mariam Kourabi, que usa um hijab e mantém um perfil no Twitter dedicado ao futebol feminino, celebrou a conquista apontando para a importância representativa da mudança.
"Seu impacto nos grandes palcos já chegou ao maior jogo do esporte", ela afirmou ao postar uma foto onde jogava com o Marrocos no Fifa 23. "E é claro, eu joguei com a seleção marroquina e é óbvio que ela fez um gol".
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