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Diante da desaceleração do comércio e do setor de serviços, a entidade revisou a previsão ao crescimento das compras com cartões neste ano para a faixa de 9% a 11%, abaixo do avanço entre 14% e 18% do prognóstico anterior, divulgado em fevereiro. Se o ano terminar como previsto pela Abecs, algo entre R$ 3,61 trilhões e R$ 3,67 trilhões terá passado por cartões de pagamento em 2023.
O balanço do primeiro semestre mostra crescimento de 10,1%, para R$ 1,1 trilhão, no valor pago com cartão de crédito, enquanto as compras com o cartão de débito caíram 3,3%, somando R$ 471,8 bilhões nos seis meses. Também houve compras de R$ 141,9 bilhões com cartão pré-pago, onde o crescimento foi de 42,7%.
Segundo a Abecs, os pagamentos por aproximação dispararam, com alta de 76,1% e R$ 414,8 bilhões movimentados de janeiro a junho. Em junho, a quantidade de compras por aproximação passou a representar 48,4% do total de pagamentos com cartões realizados presencialmente. Dois anos atrás, essa participação estava em apenas 13%, o que demonstra a rápida popularização da tecnologia.
Na soma de todos os tipos de cartões, o uso de cartões chegou a uma média de 113 milhões de pagamentos por dia. Ao todo, foram 19,8 bilhões de transações ao longo do primeiro semestre, 5,6% acima do mesmo período do ano passado, um crescimento puxado pelos cartões de débito, que cresceram 4,5% em quantidade, apesar da queda no valor transacionado, e pelos cartões pré-pago, cuja alta foi de 48%.
A quantidade de compras pagas com cartão de crédito caiu 5,1% na primeira metade do ano, ainda que em valor total a modalidade tenha crescido.
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