© Reuters
Inicialmente, a guerrilha manifestou-se contra o referendo proposto pelo governo de Juan Manuel Santos. O projeto prevê que a consulta ocorra no mesmo dia das eleições presidenciais do ano que vem.
PUB
A comissão parlamentar irá à capital cubana atendendo a pedido das Farc. Nesta semana, o governo e a guerrilha voltaram a negociar após um pequeno recesso. A participação política dos guerrilheiros é o segundo item da pauta em discussão, e os negociadores debatem o assunto desde maio.
Em comunicado, as Farc disseram que não compreendiam porque o Executivo e o Legislativo no país “mantinham a unilateralidade para definir o mecanismo para referendar os acordos que estão sendo firmados”. “Por mais que isso [realização do referendo] se vincule ao propósito da paz, não há como escapar à suspeita do uso eleitoral”, sinalizou o texto.
O governo colombiano alega, em defesa do referendo, que é preciso consultar a população e que a data é adequada pelo alcance que o processo eleitoral poderá ter. No entanto, destaca o governo, a data do referendo ainda não está “fechada” e a participação popular não será obrigatória.