Como 'Fuzuê' tenta manter o sucesso de 'Vai na Fé' com união de comédia e mistério

A atriz Giovana Cordeiro foi convidada para viver a mocinha da história a convite do autor Gustavo Reiz

© Reprodução / Instagram - @cordeirogi

Fama Televisão 14/08/23 POR Folhapress

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Prateleiras cheias de bugigangas abarrotam a loja Fuzuê, cenário que dá nome à nova novela das sete da Globo. Há, por ali, uma variedade imensa de objetos, como fantasias cintilantes de Carnaval, almofadas coloridas, boias cor-de-rosa em formato de flamingo, esculturas, biquínis em promoção e um amontoado de itens praianos. Mas a cafonice é permeada por um mistério.

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A loja de departamentos é tida como o último paradeiro da cantora Maria Navalha, mãe da protagonista Luna, que tem como missão de vida encontrar a artista. É ela quem conduz a trama de "Fuzuê", que começa a ser exibida nesta segunda-feira, dia 14.

Ainda pouco conhecida, a atriz Giovana Cordeiro foi convidada para viver a mocinha da história a convite do autor Gustavo Reiz, que estreia como dramaturgo na Globo após escrever quatro folhetins para a Record. "Fuzuê" assume o lugar de "Vai na Fé", sucesso absoluto de faturamento da emissora na faixa das sete.

Mas Cordeiro diz não temer a comparação. "Eu não entro para perder. A gente está dando o nosso melhor, e daríamos de qualquer forma, com 'Vai na Fé' ou sem", afirma ela, num camarim do Projac, no Rio de Janeiro, enquanto é maquiada para as gravações. "Encaro mais como um estímulo para manter esse público com a gente."

Difícil mesmo é o volume de cenas que o elenco grava, ela conta, ao mostrar um caderno onde desenhou uma espécie de linha do tempo com os principais acontecimentos do arco de Luna. A personagem vai se envolver numa espécie de caça ao tesouro para encontrar sua mãe.

Quem comanda a loja Fuzuê é o excêntrico comerciante Nero de Braga e Silva, interpretado por Edson Celulari, que faz coro à atriz.

"Sempre há uma pressão para se entregar o melhor. Não especificamente [para superar] o sucesso de 'Vai na Fé'", diz ele, com os cabelos grisalhos e arrepiados de seu personagem, minutos antes de entrar no set de gravações. "A maior pressão que existe na teledramaturgia brasileira é a [grande] quantidade de capítulos."

Cordeiro e Nicolas Prattes, que dividem o protagonismo, são os que têm a rotina mais intensa. O ator, por exemplo, precisou repetir sem parar uma cena curta ao longo de uma tarde inteira quando a reportagem visitou os sets de gravação da novela.

Na história, Prattes dá vida ao advogado Miguel, filho que Nero tem como favorito para assumir seu estabelecimento. O mocinho da trama, que se mudou para Portugal para fugir do controle do pai, volta ao Brasil e começa a se envolver com Luna e sua busca pela mãe.

Tido como um dos galãs da nova geração de atores da Globo, o ator de 26 anos fisgou o papel de mocinho em "Fuzuê" após ser elogiado pelo seu desempenho como o sofrido Diego da Silva em "Todas as Flores", do Globoplay.

"Era o respiro que eu precisava. Em 'Todas as Flores' era como se eu estivesse debaixo d'água o tempo inteiro, numa tensão do primeiro ao último capítulo. Aqui, em 'Fuzuê', eu estou feliz e leve", afirma.

Quem viu Prattes fazendo cenas quentes de sexo ou berrando às lágrimas na prisão em "Todas as Flores" pode estranhar o tom abobalhado do seu novo personagem.

"A piada funciona ou não funciona. Não adianta você querer fazer o palhaço, você tem que ser o palhaço", afirma Prattes. "As pessoas propõem uma risada ou uma galhofa que não estava no roteiro e tenho que reagir", diz. Mais cedo naquele dia, antes da entrevista, ele gravou com Noemia Oliveira, vinda do humorístico Porta dos Fundos, que deve trazer um tom de besteirol à novela.

Do outro lado da trama, há a empresária Preciosa, a primeira vilã de Marina Ruy Barbosa. Seu pai, morto recentemente, deixa de herança para ela uma papelada que indica a existência de um tesouro e de uma irmã -Luna, a protagonista-, com quem Preciosa deve dividir a fortuna. Ela não quer e tenta a todo custo apagar a existência da parente. Sua mãe é Bebel, interpretada por Lilia Cabral.

"Eu estava namorando essa volta para as novelas. Não tinha aparecido a personagem certa para fazer meu coração bater mais forte", diz Ruy Barbosa, depois de chegar afobada ao Projac para começar uma maratona de filmagens. Seu último folhetim foi "Bom Sucesso", exibido em 2019. Agora ela ressurge ruiva, como sempre, mas com cara de má, bico e olhares profundos.

Para Celulari, "Fuzuê" estreia num momento de frescor para as novelas, com o gênero sendo explorado pelas plataformas de streaming –a HBO Max, por exemplo, vai lançar folhetins brasileiros em breve. Mas a TV aberta não perde nada com isso, ele diz. "Se fala muito que o tempo é outro. É claro. É um momento produtivo. A novela segue popular, ainda que pegando a linguagem das séries. A novela está muito viva."

FUZUÊ

Quando: Nesta segunda-feira, dia 14, às 19h, na GloboAutoria: Gustavo ReizElenco: Giovana Cordeiro, Marina Ruy Barbosa e Nicolas PrattesProdução: Brasil, 2023Direção: Fabricio Mamberti

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