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Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem no fechamento da segunda-feira, 14, registrou taxa de 28% em relação ao preço do diesel, a mais alta este ano, e para o preço interno ser equiparado pela estatal ao mercado internacional e viabilizar importações, o aumento deveria ser de R$ 1,18 por litro. Já a gasolina deveria ter alta de R$ 0,86 por litro, para chegar ao preço internacional, que estava defasado em 26% até o dia 14, segundo a Abicom.
A Petrobras informou que a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, "e estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares", tornou necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras.
A empresa afirmou ainda em nota que a sua estratégia comercial, que substituiu a política de paridade de importação (PPI) em meados de maio, tem por objetivo "evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao mesmo tempo em que estimula a competitividade no mercado".
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