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A "riqueza" é definida como o valor dos ativos financeiros mais os ativos reais (principalmente moradias) de propriedade das famílias, menos suas dívidas. Além do Brasil, Irã, Noruega, México e Rússia completam a lista de países que mais ganharam milionários no período.
Considerando o mundo todo, no entanto, os números vão na contramão: ao fim de 2022, havia cerca de 59,4 milhões de milionários no mundo, 3,5 milhões a menos que no ano anterior. Esse total inclui 4,4 milhões de "milionários da inflação", que não se qualificariam mais se o valor mínimo fosse ajustado pela inflação.
O relatório ainda aponta que a riqueza global caiu pela primeira vez em 2022 desde a crise financeira de 2008.
Em termos nominais, a riqueza privada líquida total caiu US$ 11,3 trilhões (-2,4%) para US$ 454,4 trilhões no fim do ano passado. O número de indivíduos com patrimônio acima de US$ 50 milhões, os super-ricos, também caiu: havia 243.060 membros desse grupo no fim de 2022, 22.500 menos que no ano anterior.
"A evolução da riqueza provou ser resiliente durante a era do covid-19 e cresceu em um ritmo recorde em 2021. Mas a inflação, o aumento das taxas de juros e a depreciação da moeda causaram uma reversão em 2022", diz o relatório.
O levantamento projeta que a riqueza global deve aumentar 38% nos próximos cinco anos, atingindo US$ 629 trilhões até 2027, impulsionada, principalmente, por países de renda média.
No mesmo ano, o número de milionários deve chegar a 86 milhões e o de super-ricos deve aumentar a 372 mil.
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