© Consumo de combustível cai 23,8% em maio ante maio de 2019, diz Unica
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após o dólar disparar frente ao peso e os postos de gasolina argentinos se esvaziarem devido à flutuação dos preços, o ministro da Economia do país, Sergio Massa, anunciou que fechou um acordo com as petroleiras para congelar o valor dos combustíveis.
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Em uma coletiva divulgada pela pasta nesta quinta-feira (17), Massa disse que não haverá mais aumentos no preço dos combustíveis até o dia 31 de outubro, logo depois do primeiro turno das eleições argentinas.
A declaração de Massa acontece depois de empresas do setor anunciarem um reajuste de 12,5% para os combustíveis nesta semana.
"A partir de um trabalho entre produtores, refinarias e secretarias avançamos em um acordo que implica que o aumento de 12,5% será o último até 31 de outubro", disse o ministro.
Argentinos ficaram sem referência para os preços dos produtos depois que o dólar disparou como efeito do bom resultado do candidato ultraliberal Javier Milei nas eleições primárias do país, no domingo. Entre as propostas de Milei, estão a privatização das empresas estatais, o fechamento do Banco Central do país e a dolarização da economia.
Nesta semana, parte dos fornecedores paralisou as vendas e consumidores suspenderam compras, inclusive em postos de gasolina.