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Mansueto disse também que nenhum governo, seja no Brasil ou outro país da América Latina, tem força para mudar radicalmente a política econômica. Prova disso foi o apoio recebido da classe política, e de parte da sociedade, quando Lula começou a declarar ser contra a independência do Banco Central e querer mudar o marco do saneamento.
Para o economista, projetos grandes de financiamento conseguem ser financiados no mercado de capitais, sem depender de bancos públicos. Se há 7 ou 8 anos o mercado de capitais movimentava R$ 100 bilhões por ano, agora gira mais de R$ 500 bilhões em captações de empresas.
Sobre o Produto Interno Bruto (PIB), Mansueto disse que neste ano o crescimento será salvo pelo agronegócio, mas com a queda de juros, a expansão pode chegar a outros setores. "É um cenário melhor para a indústria, para serviços", disse no evento do Santander.
"Talvez a gente possa crescer um pouco mais do que esperava, mas tem que resolver o problema fiscal", afirmou Mansueto.
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