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A morte do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi confirmada após exames genéticos, informou este domingo o Comitê de Investigação da Rússia.
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"Como parte da investigação criminal da queda do avião na região de Tver, foram concluídos exames genéticos moleculares. De acordo com os resultados, foram apuradas as identidades de todos os 10 mortos, que correspondem à lista constante da ficha de voo", diz um comunicado citado pela Sky News.
As autoridades russas revelaram ainda a lista das 10 pessoas confirmadas como mortas na sequência da queda do avião, entre os quais está o nome do chefe do Grupo Wagner.
Sergei Propustin, Evgeny Makaryan, Aleksandr Totmin, Valeriy Chekalov, Dmitry Utkin, Nikolai Matuseev, comandante Aleksei Levshin, o copiloto Rustam Karimov e a comissária de bordo Kristina Raspopova são as restantes vítimas mortais.
Contudo, os investigadores não se pronunciaram sobre eventuais causas da queda do avião.
O jato particular que transportava Prigozhin e a sua guarda caiu no final da tarde de quarta-feira (23), na região de Tver, a noroeste de Moscou, levantando imediatamente suspeitas de um assassinato orquestrado pelo poder russo.
Em Washington, Paris, Berlim ou Kyiv, altos funcionários deram a entender que as suas suspeitas recaíam diretamente sobre o Kremlin.
Por seu lado, o Kremlin negou ter ordenado o assassinato de Prigozhin, qualificando estas insinuações como "especulação".
O presidente russo, Vladimir Putin, enviou na quinta-feira uma mensagem de condolências à família de Prigozhin, em que afirmou que o antigo aliado era "um homem talentoso que cometeu alguns erros".
Prigozhin, 62 anos, antigo cozinheiro e aliado de Putin, revoltou-se no final de junho contra o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, e as chefias militares, que acusou de não lhe fornecerem armas suficientes e de atacarem os efetivos do Grupo Wagner.
Durante a breve rebelião, Prigozhin ocupou o comando militar russo na cidade de Rostov-on-Don, sudoeste da Rússia, e mandou avançar uma coluna de mercenários para Moscou.
A coluna voltou para trás quando estava a 200 quilômetros da capital russa após um acordo mediado pela Bielorrússia.
Pelo caminho, os mercenários envolveram-se em confrontos com as forças de segurança, abatendo meia dúzia de helicópteros, de que resultou na morte de cerca de duas dezenas de elementos das forças de Moscou.
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