Faustão teve prioridade para transplante devido à gravidade de seu caso, diz Ministério da Saúde

O ministério afirma que "assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade"

© <p>Globo/Fábio Rocha</p>

Fama Saúde 28/08/23 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde divulgou um comunicado neste domingo (27) informando que, entre 19 e 26 de agosto, foram realizados 11 transplantes de coração no país, não incluindo o do apresentador Faustão, operado neste domingo no hospital Albert Einstein.

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Segundo o ministério, sete desses procedimentos foram realizados no estado de São Paulo. A nota explica também que a rapidez no transplante de Faustão foi devido à gravidade do caso dele.

"Neste domingo (27), mais um paciente na capital paulista foi contemplado com um transplante cardíaco, neste caso, também priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde – o apresentador Fausto Silva. Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados", diz a nota.

"A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica", afirma o texto.

Ainda de acordo com a pasta, no primeiro semestre deste ano foram realizados 206 transplantes de coração no Brasil, um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.

O ministério afirma que é quem gerencia o transplantes de órgãos no país e que "assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade. Os pacientes, por meio do SUS, recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante".

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