Sobe para 23 o total de mortes em operação policial no litoral de SP

De acordo com a SSP, todos os casos de morte decorrente de intervenção policial são investigados minuciosamente pela DEIC de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar

© Divulgação

Justiça Guarujá 29/08/23 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No dia em que completou um mês, a Operação Escudo, ação policial em andamento na Baixada Santista, registrou sua 23ª morte. Um adolescente de 15 anos foi morto após reagir a uma abordagem policial no Jardim Três Marias, em Guarujá, na manhã desta segunda-feira (28).

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Segundo o boletim de ocorrência, PMs faziam o policiamento na comunidade e viram o adolescente correndo na direção de um mangue. Durante a perseguição, ainda de acordo com a polícia, ele "apontou uma arma de fogo na direção da equipe, que interveio".

O adolescente foi socorrido, mas não resistiu. Na mochila dele, a polícia diz ter encontrado porções de drogas, uma pistola, carregadores, munições, um rádio e um celular.

De acordo com a SSP, todos os casos de morte decorrente de intervenção policial são investigados minuciosamente pela DEIC de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar. "Além disso, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa mobilizou policiais civis e técnico-científicos para dar apoio às investigações. Todo conjunto probatório apurado no curso das investigações, incluindo as imagens das câmeras corporais, está sendo compartilhado com o Ministério Público e o Poder Judiciário", disse a secretaria.

OPERAÇÃO É A MAIS LETAL DA PM EM MAIS DE 30 ANOS

Escudo é a operação da Polícia Militar paulista mais letal desde o massacre do Carandiru. Ela foi deflagrada no fim de julho, após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota. Moradores denunciam que alguns casos envolveriam pessoas desarmadas, e relatam invasões de casas por policiais mascarados, ameaças e indícios de tortura. O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) nega e afirma que não há evidências de abusos.

Imagens de câmeras corporais de policiais militares enviadas ao Ministério Público de São Paulo mostram registros de confrontos com criminosos em apenas 3 dos 16 casos iniciais em que houve mortes, que ocorreram entre os dias 28 de julho e 2 de agosto.

Por cerca de duas semanas, a operação na Baixada Santista não teve mortes. No último dia 15, um delegado da Polícia Federal foi baleado e, segundo entidade, ficou em estado grave. Após o ataque ao agente federal, sete pessoas já morreram em ações da PM.

"A operação segue para sufocar o tráfico de drogas e combater o crime organizado. Já foram presas 621 pessoas, sendo 236 foragidos de Justiça. Foram apreendidas 82 armas e 895 kg de entorpecentes", informou a SSP na sexta-feira (25), antes da morte desta segunda.

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