Apple anuncia iPhone 15 por até R$ 13.999 com mais zoom e carregador de Android

O iPhone 15 vai manter quatro versões, como nos anos anteriores

© Apple Insider

Tech Smartphones 13/09/23 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Apple anunciou nesta terça-feira (12) o iPhone 15, nova linha de smartphones da empresa que começa a ser vendida nesta sexta (15) nos Estados Unidos. Os celulares receberam atualização na câmera principal, que agora é de 48 MP, no processador e no conector, agora USB-C.

PUB

A empresa apresentou os produtos em seu evento Wonderlust, realizado em Cupertino, Califórnia, que incluiu o lançamento da nova geração do Apple Watch.

O iPhone 15 vai manter quatro versões, como nos anos anteriores -iPhone 15 (US$ 799), 15 Plus (US$ 899), 15 Pro (US$ 999) e 15 Pro Max (US$ 1.199).

Os lançamentos da Apple não costumam ser globais, e nos últimos anos os iPhones chegaram ao Brasil com cerca de um mês de atraso. Na Apple Store brasileira, os celulares custam respectivamente a partir de R$ 7.299, R$ 8.299, R$ 9.299 e R$ 10.999 -mas ainda não podem ser comprados.

Neste lançamento, a empresa dobrou a aposta no luxo. A Apple dedicou os incrementos nos aparelhos de ponta -iPhone 15 Pro e Pro Max-, como no ano passado. Mas ambos agora receberam melhorias significativas no acabamento, com titânio, e no desempenho gráfico e computacional.

Com isso, o preço do iPhone 15 Pro Max atingiu recorde e subiu para US$ 1.199, US$ 100 a mais do que o iPhone 14 Pro Max do ano passado. Na versão com 1 TB de memória, a nova versão chega a custar R$ 13.999 no Brasil.

Os dois aparelhos mais caros inovam no conjunto de câmeras, agora com zoom óptico de 5x, contra 3x da geração anterior e dos iPhones 15 e 15 Plus. Isso diminui a necessidade de intervenção computacional nas imagens. As chamadas lentes periscópicas equipadas no iPhone ampliam a distância focal com uma câmara de reflexão, sem necessidade de aumentar a espessura do aparelho.

O novo jogo de câmeras também trabalham melhor com baixa luminosidade, de acordo com a Apple.

Na primeira adaptação de formato para o óculos de realidade aumentada da Apple, os novos iPhones Pro também vão gravar "vídeos espaciais", que podem ser vistos com o Vision Pro.

A Apple também equipa os iPhones 15 Pro e 15 Pro Max com o novo processador A17 Pro, construído com precisão exclusiva no mercado de 3 nanômetros em busca de desempenho e também economia de bateria. A fabricante de smartphones fechou contrato de exclusividade com a fabricante taiwanesa de chips TSMC pela tecnologia durante este ano para manter um diferencial ante a concorrência.

O acabamento dos modelos de ponta muda do aço inoxidável vulnerável a marcas de dedo para o mais precioso titânio, o qual também diminui o peso do celular. A tela se afila em direção às extremidades dos novos celulares e a traseira em vidro fosco permanece, com uma ligação mais suave aos elementos metálicos.

Ainda nos aparelhos Pro e Pro Max, a empresa aposentou o botão "mute", lançado com o primeiro iPhone em 2007, e adotou um novo botão de ação personalizável. Usuário poderá ligar ao comando diferentes funções, como silenciar o aparelho, ligar a lanterna ou abrir a câmera.

A nova linha da Apple agora passa a adotar o padrão USB-C, mesmo disponível nos smartphones Android mais recentes. A mudança visa adequação às diretrizes do órgão regulador da União Europeia, que sancionou a Apple por adotar padrões de formato diferente da concorrência, como o conector lightning. Será a primeira mudança na entrada de dispositivos da empresa desde 2012.

Os iPhones 15 e 15 Plus, por sua vez, serão equipados com os chips A16, já disponíveis nos iPhones 14 Pro e 14 Pro Max. Neles também permanece o conjunto de duas câmeras traseiras -a grande-angular passa a ter 48 megapixels (contra 12 megapixels do antecessor) e a ultra-angular continua com 12 megapixels.

Os aparelhos também ganham a interface Dynamic Island, que amplia a área de interação da tela ao redor da câmera frontal. O recurso estava presente apenas nos iPhone 14 Pro.

O iPhone 15 e o iPhone 15 Plus estão disponíveis em tons pastéis de azul, verde, vermelho, amarelo e branco. Os aparelhos Pro e Pro Max têm opção de acabamento em titânio em tonalidades preta, branca, cinza e azul.

O sucesso das escolhas da gigante da tecnologia para a nova linha de iPhones podem ser decisivas para o desempenho da fabricante de dispositivos eletrônicos, após um ano com resultados aquém do esperado.

A Apple resistiu à desaceleração nas vendas de smartphones melhor do que a maioria dos fabricantes. Embora suas remessas de celulares tenham caído em 2% no último trimestre, de acordo com a IDC, o resultado é melhor do que o declínio de 15% sofrido pela Samsung Electronics. O desempenho ajudou a Apple a ampliar um pouco sua participação de mercado.

Todo o setor de smartphones está em baixa, e a Apple não ficou imune. As vendas lentas do iPhone reduziram sua receita geral, que este ano deve cair pela primeira vez desde 2019.

Na última semana, a Apple perdeu quase R$ 1 trilhão em valor de mercado em apenas dois dias, após o governo chinês anunciar que restringiria o acesso de funcionários públicos a iPhones.

Nesta terça-feira, os papéis da empresa negociados no índice Nasdaq, em Nova York, mantiveram a tendência de desvalorização, com baixa de 1,71% no fechamento.

O iPhone é a maior fonte de receita da Apple, gerando cerca de metade de suas vendas. Com os vestíveis (como o Apple Watch e os AirPods), essa proporção chega perto dos 60%.

NOVOS SMARTWATCHES

A Apple também anunciou a nona geração do Apple Watch, com processamento 30% maior. O Series 9 usa o chip S9, que promete autonomia da bateria de até 18 horas.

Além disso, a assistente virtual Siri agora funcionará diretamente no vestível, e não mais na nuvem. Isso permite, segundo a empresa, comandos mais simples sem a necessidade de conexão à internet, com tempo de resposta mais rápido.

A nova geração de relógios também receberá uma função de encontrar o iPhone do usuário a partir de sensores. A tela do relógio ainda terá brilho duas vezes superior que a do Series 8.

Os novos smatwatches da Apple também permitirão uma interação ao juntar o polegar com o indicador, no recurso chamado "Double Tap". O dispositivo usa aprendizado de máquina para detectar o movimento, a partir de mudanças no pulso e na corrente sanguínea do usuário.

Na atual Series 9, a Apple também trocou as pulseiras de couro para materiais mais sustentáveis, como o tecido "FineWoven" -feito com nylon reciclado e poliester. Segundo a empresa, este é seu primeiro produto neutro em emissão de carbono. A mesma mudança também será aplicada ao Apple Watch Ultra 2, voltado para atividades intensas.

Nos Estados Unidos, o Apple Watch Ultra 2 custará US$ 799 e o Apple Watch Series, US$ 399.

VEJA A LISTA DE PRODUTOS ANUNCIADOS PELA APPLE NESTA TERÇA (12)

iPhone 15 (a partir de R$ 7.299) iPhone 15 Plus (a partir de R$ 8.299) iPhone 15 Pro (a partir de R$ 9.299) iPhone 15 Pro Max (a partir de R$ 10.999) Apple Watch Series 9 (a partir de R$ 4.999) Apple Watch Ultra 2 (a partir de R$ 9.699)
PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Tiü França Há 17 Horas

Dono de carro que explodiu em Brasília anunciou atentado na internet

politica Brasil Há 19 Horas

Suspeito de explosões tentou invadir STF antes de morrer; veja as imagens

fama Luciano Camargo Há 18 Horas

Luciano fala sobre suposto afastamento de Zezé: "Meu tempo é caro"

fama Gisele Bündchen Há 19 Horas

Gisele Bündchen exibe pela primeira vez barriguinha de grávida em evento

mundo Casamento Há 19 Horas

Casal prepara casamento dos sonhos, mas convidados não aparecem; veja

fama Silvio Santos Há 17 Horas

Fã mostra foto da lápide de Silvio Santos, sepultado em local restrito

fama Fernanda Montenegro Há 17 Horas

Aos 95 anos, atriz Fernanda Montenegro entra para o Guinness

esporte Flamengo Há 17 Horas

Filipe Luís: 'Gabigol não será mais relacionado para jogos do Flamengo até segunda ordem'

lifestyle Doenças oncológicas Há 18 Horas

Câncer colorretal: sintomas iniciais e importância do diagnóstico precoce

politica Atentado Brasília Há 12 Horas

Imagens mostram autor do ataque ao STF detonando explosivo em Brasília