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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,16% na segunda quadrissemana de setembro, após recuar 0,02% na primeira leitura do mês, informou na manhã desta segunda-feira, 18, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,05% em 12 meses, ante 3,83% na primeira quadrissemana.
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Nesta leitura, cinco das oito classes de despesa registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (0,95% para 1,55%), puxado por gasolina (2,75% para 4,40%).
Também aceleraram Educação, Leitura e Recreação (-1,59% para -0,70%), Alimentação (-0,68% para -0,60%), Vestuário (-0,36% para -0,33%) e Comunicação (0,06% para 0,07%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento de: passagem aérea (-11,30% para -5,40%), hortaliças e legumes (-4,91% para -3,86%), roupas infantis (-0,26% para 0,49%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,12% para 0,07%).
Houve, por outro lado, arrefecimento em Saúde e Cuidados Pessoais (0,03% para -0,10%), Habitação (0,46% para 0,42%) e Despesas Diversas (-0,18% para -0,28%) puxados, respectivamente, por artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,79% para -1,30%), tarifa de eletricidade residencial (2,07% para 1,64%) e serviço religioso e funerário (0,26% para -0,16%).
Influências
As maiores influências positivas para o IPC-S da segunda quadrissemana, além de gasolina, vieram de tarifa de eletricidade residencial (2,07% para 1,64%); aluguel residencial (0,52% para 0,86%); óleo diesel (11,36% para 15,47%) e automóvel novo (0,74% para 0,97%).
Entre os vetores de baixa, os principais impactos vieram de passagem aérea; mamão papaia (-19,23% para -21,28%); batata inglesa (-13,70% para -14,14%); perfume (-0,79% para -2,66%) e leite tipo longa vida (-3,64% para -2,67%).