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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Obstinada. Esse é o traço da personalidade que Mariana Santos destaca de sua protagonista Natália em "Elas por Elas". Chamada em cima da hora pela direção da novela para substituir Monica Iozzi, que saiu do elenco para cuidar da saúde, a atriz suspendeu as férias programadas há meses com o marido Rodrigo Veloni para aceitar o convite da Globo.
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"Não sei muito dizer 'não' para trabalhos e, na verdade, o ator tem essa de estar sempre em standy by, né?", diz Mariana. "Essa é uma profissão meio acostumada às incertezas, principalmente na televisão, onde você pode perder um personagem, ganhar outro. Isso acontece demais com a gente. Tudo muda a toda hora", justifica.
Em sua quarta novela na emissora (era integrante do núcleo de humor), Mariana não quis e, pela força das circunstâncias, nem teve tempo de assistir à primeira versão da novela de Cassiano Gabus Mendes, adaptada por Thereza Falcão e Alessandro Marson, que estreia nesta segunda-feira (25). "Foi muita correria em duas semanas", reconhece. Ela decidiu então compor intuitivamente a sua personagem.
"Li três vezes a sinopse. Fui marcando algumas coisas, questionando outras e fui guardando aqui dentro (aponta para coração)", descreve. Mariana conta também ter estabelecido uma forte parceria em cena com Alexandre Borges, que faz Pedro, seu irmão mais velho.
"O bichinho sofre porque Natália oscila entre o drama, o humor e a loucura nessa busca para saber quem matou o irmão gêmeo dela, Bruno. É um personagem que é muito 8 ou 80", completa Mariana.
Na versão original, que foi exibida em 1982, a personagem foi interpretada por Joana Fomm. Paloma Duarte chegou a ser cotada para o papel no folhetim, mas as negociações entre a atriz e a emissora não avançaram. Mariana até mudou de visual para "Elas por Elas". Deixou o loiro de anos e foi para o castanho. "Estranhei um pouco no início. Confesso. Mas é outra vibração, outra rotina, e sacode tudo".