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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, disse que o país e o mundo não vão perdoar os ataques do Hamas que levaram ao início da guerra. "Quero assegurar-lhes que derrotaremos o terror. Não temos outra escolha", disse, em comunicado à imprensa nesta segunda-feira (9).
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"Israel está em guerra. Estamos em uma guerra e não escolhemos começar esta guerra, mas estamos enfrentando uma cruel organização terrorista", dise.
O Ministro também afirmou que o Hamas quer destruir Israel, ao invés de viverem em harmonia como vizinhos: "Não há disputa em relação à terra de Gaza. Demos Gaza aos palestinos até ao último milímetro. Não há disputa em relação à terra", disse Cohen.
"É um mal que não foi criado nem pelo diabo. Nas últimas décadas, não creio que tenhamos visto tais pecados - talvez apenas no Isis. O Hamas é o representante do Irã. O Hamas executou um massacre histórico que o mundo não esquecerá", disse o Ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen.
O conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou no terceiro dia nesta segunda-feira (9), com Israel reunindo mais de 100 mil soldados de reserva perto da Faixa de Gaza, território palestino de onde partiu o ataque de sábado (7), e determinando um "cerco completo" no local, com corte da eletricidade, de combustíveis e alimentos.
Até o momento, o ataque do Hamas e a reação israelense deixaram mais de 1,2 mil mortos, segundo autoridades.
'RESGATAR REFÉNS É UMA PRIORIDADE'
A porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Major Libby Weiss, disse que a prioridade é resgatar os reféns capturados pelo Hamas, independentemente da nacionalidade. Segundo o ministro das Relações Exteriores, mais de 100 pessoas foram feitas prisioneiras no fim de semana.
"Há muitos israelenses e outros de diferentes nacionalidades que foram mantidos como reféns. Estamos empenhados em trazê-los de volta no espírito de responsabilidade mútua", afirmou Eli Cohen, aos repórteres. "Exigimos que o Hamas não machuque nenhum dos reféns", continuou.
"A segurança deles [dos reféns] é responsabilidade deles [do Hamas]. Este crime de guerra não será perdoado", disse Eli Cohen, ministro das Relações Exteriores de Israel.