Grupos judeus se reuniram em frente à Casa Branca, nos Estados Unidos, na segunda-feira (16), para pedir à administração de Joe Biden que pressione Israel a não avançar com uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e declare um cessar-fogo imediato. Dezenas de pessoas foram detidas.
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Os manifestantes carregavam cartazes com críticas ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusando seu governo de planejar um "genocídio" contra os palestinos. "A minha dor não é a vossa arma" e "Parem o genocídio em Gaza" eram algumas das frases que se podiam ler.
O protesto foi organizado pelos grupos IfNotNow e Voz Judaica pela Paz. Os manifestantes bloquearam entradas para a Casa Branca e, através das redes sociais, os grupos ativistas foram compartilhando atualizações.
"Estamos preparados para colocar os nossos corpos no caminho de mais massacres – estamos prontos para ficar aqui até que (o presidente Joe) Biden force um cessar-fogo", escreveu o IfNotNow na rede social X (antigo Twitter).
Há registro de mais de 30 detenções, resultantes da violação de barreiras de segurança ou obstrução de entradas.
Além de criticarem a catástrofe humanitária e as mortes na Faixa de Gaza, os manifestantes também "levantaram a voz" pelos israelenses que foram mortos ou sequestrados pelo Hamas.
Junto à Casa Branca, Eva Borgwardt, diretora política do IfNotNow, exigiu uma reunião urgente com Biden. "Estamos aqui para dizer ao presidente Biden, como comandante-chefe das forças armadas mais poderosas do mundo, que ele precisa fazer tudo ao seu alcance para exigir um cessar-fogo, para exigir uma desescalada, para libertar os reféns israelenses e para abordar as circunstâncias subjacentes que nos levaram a este pesadelo", disse, citada pelo The Guardian.
Recorde-se que Israel bombardeia a Faixa de Gaza há 11 dias, na sequência do ataque surpresa do Hamas contra alvos israelitas em 7 de outubro, que causou a morte de mais de 1.400 pessoas.
Num balanço anterior aos bombardeios mais recentes, as autoridades de Gaza disseram que os ataques israelenses mataram mais de 2.800 palestinos.
Pode ver um vídeo da manifestação na galeria acima.
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