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Em documento assinado pelo governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, um dos motivos para suspensão da convenção tucana em São Paulo por 180 dias foi o que chamou de pior desempenho político eleitoral da legenda nas últimas eleições. (Leia íntegra do documento abaixo).
Os argumentos deixaram o ex-senador Aloysio irritado. "O que é isso? O Hamas tomou o PSDB de assalto? Quer decapitar a secção (sic) mais forte, melhor organizada do partido, que tantas vezes governou o Estado? Secção de onde saíram três candidatos à Presidência da República, um deles eleito e reeleito e um candidato à vice-presidência?", questionou. Ele reforçou o posicionamento em contato com o Estadão.
O prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB), concordou com a insatisfação de Aloysio Nunes. "Uma atitude impensada em 35 anos de PSDB. De quem não tem a menor noção do que é a democracia tucana. Uma atrocidade autoritária", afirmou Nogueira.
De acordo com nota do PSDB, outro motivo foi a perda de prefeitos do interior paulista para outras legendas. Isso ocorre desde a derrota de Rodrigo Garcia na eleição do ano passado - primeira vez em que o partido foi derrotado no Estado em 28 anos.
Os problemas envolvendo os tucanos em São Paulo vão desde a esfera municipal até a federal. No mês passado, a convenção do partido na capital paulista foi parar na Justiça. Nomes do PSDB da Capital tentaram derrubar liminarmente a decisão do diretório estadual em suspender a convenção, que foi realizada mesmo sem a aval judicial. Depois, a executiva estadual comandada por Marco Vinholi, ex-deputado estadual, barrou a escolha do novo presidente na maior cidade do País.
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