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"Não teve um time no Brasileiro que não oscilou. É normal. É o pior momento do Grêmio, temos oscilado nos últimos jogos, mas estamos na parte de cima da tabela. O Grêmio pode perder posição na tabela, mas faz parte. Faltam 10 jogos, temos que buscar uma vaga na Libertadores", afirmou o treinador, que deixou a sua permanência nas mãos da diretoria.
"Eu gosto demais de trabalhar no Grêmio. Mas nem por isso quer dizer que eu vou permanecer no Grêmio. Mas desde o começo do ano estamos passando por muitos problemas financeiros. Não sou eu que decido ficar no clube. Eu não mando no clube. Em nenhum momento o Grêmio precisou brigar contra o rebaixamento, isso já é um grande ganho", disse.
Antônio Brum, vice-presidente do Grêmio, no entanto, também falou com a imprensa e acabou com a polêmica ao confirmar a permanência do treinador. "A gente considera o trabalho do Renato muito bom. Estamos concretizando todos os objetivos que projetamos para a temporada. Em nenhum momento se cogitou a saída do Renato. Ele sempre foi nosso treinador desde que o projeto do presidente Guerra começou."
Com a derrota para o São Paulo, o Grêmio ficou estacionado nos 44 pontos e pode ser ultrapassado por vários rivais ao final da rodada. O foco, no entanto, é o duelo com o Flamengo, marcado para quarta-feira, às 21h30, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).
"A gente precisa reverter. Vamos conversar e procurar corrigir. Temos uma pedreira na quarta. Todos têm sua parcela de culpa, não adianta chutar o balde. Meu objetivo é colocar o Grêmio entre os primeiros colocados. Se vai entrar na Libertadores ou não, eu não sei. Daqui a pouco a chave vira. Hoje ninguém é bom, daqui a pouco voltamos a vencer e todos voltam a ser bons. Futebol é assim mesmo", afirmou Renato.
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