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Em comunicado divulgado após a reunião, o colegiado repetiu a defesa da "firme persecução" das "metas fiscais já estabelecidas" para a redução das expectativas de inflação. "Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas", diz o texto.
Como o Estadão informou, o valor da nova meta fiscal vai depender de uma definição mais clara de quanto o governo conseguirá obter de aumento de receitas com as medidas já apresentadas ao Congresso. Para atingir a atual meta, a equipe econômica teria de buscar R$ 168,5 bilhões em receitas extras.
O BC afirmou que o novo corte da taxa básica de juros foi "compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025".
O Copom indicou ainda que, mantidas as condições atuais, a Selic poderá ser reduzida "na mesma magnitude" (em 0,5 ponto) nas próximas reuniões. O colegiado volta a se reunir no início de dezembro. "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário", diz o comunicado do Copom.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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