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José Rodríguez está de volta a Israel, país do que fugiu, há pouco mais de um mês, devido ao escalar da tensão militar com a Palestina. Desde então, a situação não melhorou, mas a verdade é que o Hapoel Tel Aviv já se prepara para regressar à competição.
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Em entrevista concedida à edição deste sábado do jornal espanhol As, o meia de 28 anos não escondeu a frustração, e afirmou: "Não me restava outra alternativa. Tivemos o azar de a FIFA não se ter pronunciado, pelo que tenho de cumprir o meu contrato".
"Se acontecer alguma coisa a algum jogador estrangeiro, será responsabilidade da FIFA. Estamos falando de um país no qual se declarou guerra. Conheço muita gente que não quer voltar", afirmou o espanhol, que soma já a terceira passagem pelo clube israelita.
"Todo o mundo sabe que amo Israel, e não tenho qualquer problema em voltar. O contrato podia não ter feito diferença. Podia ter ido para os tribunais, e penso que teria ganho, mas não vou chegar a esse ponto, muito menos com um país e um clube que me trataram tão bem", prosseguiu.
"Pouco depois de aterrar, a polícia escoltou-me para me fazer um controle. Ficaram surpreendidos quando me viram. Perguntaram-me como é que podia voltar a Israel, neste contexto", completou o ex-Real Madrid, que deixou a mulher e os três filhos em Espanha.
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