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"Os números são impressionantes. Ele é merecedor e um dos melhores que vi jogar com a seleção. Mas quando fala de alto nível e patamar bem acima, ainda falta um pouco para o Neymar", opinou Romário, durante participação do programa "Boleiragem", do SporTV. "Mas ele ainda tem condição de chegar nesse patamar", considerou o Baixinho.
Os "números impressionantes" a que o ex-jogador e hoje senador se referem são os 79 gols que Neymar marcou e o colocam à frente de Pelé na artilharia histórica da seleção brasileira, isso nas contas da Fifa, que desconsidera amistosos e jogos não oficiais. Para a Fifa, o Rei do Futebol balançou as redes 77 vezes em 91 jogos pelo Brasil. Pelos cálculos da CBF, são 95 gols em 113 partidas.
Campeão mundial em 1994, Romário entende que Neymar precisa ganhar uma Copa do Mundo para subir de nível e se colocar entre os nomes históricos da seleção. "Eu atribuo isso também pela falta de uma Copa do Mundo, que ele ainda não teve a oportunidade de ganhar", argumentou, antes de ponderar: "Confio nele, tenho esperança de que ele possa resolver nosso problema na próxima Copa".
Mesmo sem considerar Neymar ainda um dos maiores da história da seleção pentacampeã, Romário diz que o Brasil tem de jogar em função do camisa 10, como fez a Argentina com Messi na Copa do Mundo do Catar em 2022. O astro brasileiro do Al-Hilal, da Arábia Saudita, se recupera de cirurgia depois de ter rompido o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo no mês passado.
"A Argentina foi campeã ano passado pelo simples fato de que todos os jogadores resolveram jogar para o Messi. Nas outras Copas isso não aconteceu. O Brasil tem obrigação de fazer com o Neymar já a partir de agora", afirmou Romário, recentemente eleito presidente do América-RJ.
"O Diniz falou que o Neymar é acima da média. Ele é o melhor treinador que temos no Brasil e tenho certeza absoluta de que vai trabalhar esse time para jogar pelo Neymar porque o Brasil depende e precisa dele ainda", justificou.
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