O suspeito detido na sexta-feira (8) em Bruxelas admitiu ser "o homem do chapéu" fotografado no aeroporto internacional de Bruxelas, Zaventem, em 22 de março, dia em que ocorreram os atentados que vitimaram um total 32 pessoas [contabilizados os mortos na estação de metro de Maelbeeck]. Nas câmaras de vigilância, Mohamed acompanha os bombistas suicidas.
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Mohamed Abrini foi confrontado com a imagem pela Procuradoria Federal belga, segundo a ABC News. "Ele confessou ter estado no local do crime e explicou que jogou o casaco no lixo e vendeu o chapéu" depois dos atentados, indicou em comunicado.
Ainda este sábado (9), o belga-marroquino foi acusado de "participação em atividades de um grupo terrorista e de assassinatos terroristas" em relação com os atentados de 13 de novembro em Paris.
Abrini, é "o segundo homem" que esteve em contacto com o bombista suicida do metro de Bruxelas durante os ataques de 22 de março.
Na quinta-feira (7), as autoridades belgas emitiram um novo aviso para tentar encontrar este terceiro atacante, e difundiram novas imagens de câmaras e um pequeno vídeo que traça o percurso de Abrini, desde que saiu do aeroporto, em Bruxelas.
De acordo com o diário belga L'Echo, Mohamed Abrini teria explicado aos investigadores e ao juiz de instrução, responsáveis pelo interrogatório, que os atacantes de 22 de março pretendiam voltar a atacar Paris, mas foram surpreendidos pela investigação belga e decidiram precipitadamente atuar em Bruxelas.
As duas outras pessoas detidas na companhia de Mohamed Abrini foram libertadas neste sábado (9).