© Shutterstock
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Defesa Civil do estado de São Paulo, por meio do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), emitiu nesta quarta-feira (22) um alerta para fortes chuvas que atingirão o estado entre quinta-feira (23) e sábado (25).
PUB
Segundo o boletim, a passagem de uma frente fria pela região criará condições para temporais, seguidos por raios, queda de granizo e rajadas de vento entre 40 e 80 km/h.
A tendência de maior volume de chuvas é no litoral norte paulista, com possibilidade de até 175 mm acumulados nos três dias. Na sequência, vêm Campinas e Sorocaba, com 170 mm.
Na região metropolitana de São Paulo, os acumulados devem ser de 125 mm. Na Baixada Santista, 120 mm. Nas regiões de Marília, Presidente Prudente, serra da Mantiqueira e Vale do Paraíba, 110 mm. Em Araraquara, Barretos, Franca e Ribeirão Preto, 70 mm. E em Araçatuba, Bauru, São José do Rio Preto, Itapeva, Vale do Ribeira, 100 mm.
"Os moradores destas regiões devem permanecer atentos às recomendações da Defesa Civil. Evite áreas arborizadas durante a tempestade, devido ao risco de quedas de árvores. Jamais enfrente áreas alagadas ou com enxurradas. Uma lâmina com 15 cm de água pode arrastar uma pessoa e com 30 cm pode levar um automóvel. Ao ouvir um trovão, procurar um local coberto", diz o comunicado.
A Defesa Civil também alerta que as pessoas que moram em áreas de encosta precisam observar os sinais de movimentação do solo. "Durante o processo de deslizamento é comum surgirem rachaduras nas paredes dos imóveis, portas e janelas emperrarem, postes e árvores se inclinarem e água lamacenta escorrer pelo morro."
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) também divulgou um aviso amarelo de tempestade para os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e parte de Minas Gerais. De acordo com a meteorologista Andrea Ramos, a chuva nessas regiões ficará acima de 20 mm em alguns horários e pode chegar a 50 mm em 24 horas, com possibilidade de queda de granizo.
O aviso mostra perigo potencial de tempestade, com baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.
Leia Também: Chuvas causam morte e estragos no Rio Grande do Sul