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O preço médio do metro quadrado do imóvel residencial na cidade de São Paulo caiu 4,47% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o segundo, mas ficou 3,59% mais alto que o visto no terceiro trimestre de 2022. Os dados são de levantamento do Quinto Andar, obtido pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Apesar da queda na margem, o valor de R$ 6.867/m2, medido nos contratos fechados através da plataforma de moradia, ainda é o maior para todos os trimestres desde 2021.
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Quando considerado o anúncio, o preço foi de R$ 7.182/m2, queda de 3,6% em relação ao segundo trimestre, mas alta de 3,46% ante o terceiro de 2022. Já o desconto médio nas negociações, termômetro do mercado, caiu ao menor patamar dos últimos três anos: 3,8%.
À frente, a plataforma vê um cenário positivo para o mercado, com melhora gradual nas condições de financiamento a partir da redução da Selic. "A revisão do FGTS, em julgamento pelo STF, causa certa apreensão no setor. Caso o STF decida alterar o cálculo de remuneração do FGTS, o programa MCMV pode ser afetado negativamente", pondera, em relatório, referindo-se à possibilidade de o financiamento ficar mais caro.
No Rio de Janeiro, o preço dos imóveis nos contratos fechados foi de R$ 4.839/m2, queda de 3,72% em relação ao trimestre anterior e de 10,10% ante o terceiro trimestre de 2022. Em Belo Horizonte, o valor ficou em R$ 4.860/m2, alta de 0,51% na margem, mas baixa -1,17% na comparação interanual.
De volta a São Paulo, o bairro de Pinheiros liderou o ranking dos mais caros no terceiro trimestre (R$ 13.446 o metro quadrado, alta de 3% na margem). O Brooklin caiu para a segunda posição (R$ 12.273/m2). Entre as regiões, a Centro-Sul foi a que teve a maior valorização na cidade: 10,8%.