© Getty Images
Dorival Júnior parece perdido para encontrar uma formação ofensiva ideal ao São Paulo desde a perda de Calleri, que passou por cirurgia. Já testou inúmeras opções de frente, como Luciano, David,. Erison, Juan e Lucas Moura neste domingo. Mas somou o terceiro jogo sem um mísero gol. O treinador admitiu que anda incomodado, mas garantiu que "daqui um pouco encontraremos um caminho."
PUB
O técnico não quer que a culpa pela falta de gols recaia nos seus atacantes e pediu calma com David, Erison e até Lucas Moura, todos voltando de lesão. O camisa 7 ficou um mês sem atuar e retornou neste domingo, no 0 a 0 com o Cuiabá.
"Prefiro acreditar que (a falta de gols) seja momentânea, até porque Erison, como David, estão voltando de lesões demoradas e queira ou não, leva tempo para uma readaptação completa. Muitos não têm ideia do que é retomar de lesão séria e um tempo parado para desenvolver futebol na plenitude", avaliou.
"Estamos em final de temporada, todas equipes com muita intensidade, será um perde e ganha frequente e para mim (o problema ofensivo) é uma contingência (eventualidade), acontece, incomoda um pouco, mas não vamos jogar a culpa na figura de um atacante", pediu o técnico. "Tem de ter muito cuidado com os jogadores para que daqui a pouco voltem a fazer os gols", enfatizou, admitindo que o setor criativo caiu de produção nos últimos jogos.
"A criação vinha acontecendo, exceção dessas duas últimas partidas. Porém, acredito que o volume de jogo que sempre tivemos vai fazer que daqui a pouco encontremos um caminho", mostrou esperança Dorival Júnior, que também pediu calma com Lucas Moura e James Rodríguez.
"Lucas vinha bem até o momento de lesão, ficou um mês afastado e hoje foi complicado o momento (apresentação) do atleta. Porém era necessário essa transição, fundamental. Daqui uma, duas ou na última rodada ele já estará nas melhores condições, é um jogador confiável como o James", explicou, vendo o colombiano ainda fora de sintonia com os companheiros de time.
"Na seleção ele conhece todos os companheiros, joga lá há muitos anos e com certeza todos esses encontros mensais acabam facilitando", disse. "A doação à seleção acontece mais natural que nesse momento. Ele vai precisar de um tempo mais, mas está buscando, trabalhando com intensidade e vamos tentar os encaixes. Essa é a função do treinador."
O treinador garantiu, porém, que o São Paulo jogará com seriedade até o fim do Brasileirão. "Teremos jogos difíceis, complicados, assim como todas perto de uma zona de quebra ou buscando classificações também terão, pois a cada rodada estamos vendo muitas surpresas", afirmou. "Todos estão em alerta sobre as dificuldades que estão aumentando. O São Paulo não vai fugir disso e lutará até o último momento pela melhor posição possível. É que nos resta."
Leia Também: Ancelotti se diz 'honrado', mas nega de novo acerto com a CBF em comandar a seleção brasileira