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"Os instrumentos digitais reforçam o papel do cidadão como protagonista da sua saúde", defende Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital. "O aplicativo Hemovida estimula a doação de sangue voluntária, um ato de amor que salva vidas", acrescenta.
Conforme ela, a plataforma é gratuita e tem potencial de ser uma ponte entre os hemocentros da rede pública de saúde e os possíveis doadores. "O aplicativo desempenha um importante papel na disseminação de informações sobre a doação de sangue e campanhas em andamento."
Confira como o aplicativo funciona:
Carteira do doador: carteirinha virtual com informações de saúde, tipo sanguíneo e a data da última doação. Fornece um registro pessoal e útil em situações de emergência;
Minhas doações: histórico completo de doações, incluindo as realizadas, canceladas e agendadas. Há opção de fazer autodeclaração de doação de sangue para manter um registro do compromisso com a causa;
Serviços hemoterápicos: localização da rede de saúde mais próxima, possibilitando identificar onde doar e receber informações sobre os serviços disponíveis em cada unidade;
Convidar amigos: promoção da doação de sangue entre amigos e familiares, permitindo compartilhar experiências nas redes sociais e incentivar outras pessoas a se tornarem doadoras;
Regras para doar sangue: informações detalhadas sobre como e quem pode doar, bem como os cuidados necessários no dia da doação. Garante que os doadores estejam bem-informados e preparados;
Campanhas: alertas sobre campanhas regionais e nacionais de doação de sangue, permitindo que as pessoas se envolvam em iniciativas de manutenção dos estoques de sangue nos níveis adequados;
Avaliar doação: perspectiva sobre a experiência de doação, avaliação do estabelecimento, dos profissionais e satisfação geral. Contribui para a melhoria contínua do processo de doação.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doação é 100% voluntária, um ato de amor solidário que pode fazer a diferença na vida de quem precisa. "O sangue doado é utilizado nos atendimentos de urgências, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doença falciforme e talassemias, por exemplo, além de doenças oncológicas variadas que frequentemente necessitam de transfusão", acrescenta a pasta.
Entre janeiro e setembro de 2022 foram coletadas 2.340.048 bolsas de sangue (com 450 a 500 ml cada). Este ano, no mesmo período, a coleta ficou em 2.452.425, o que representa aumento de 112.377 bolsas.
Aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes. "Embora o porcentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice", reforça a pasta.
Quem pode doar sangue?
- Pessoas de 16 a 69 anos;
- Para os menores (entre 16 e 18 anos), é necessário o consentimento dos responsáveis;
- Entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos;
- É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde;
- O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum;
- No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.
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