Rodrigo Pacheco quer pautar fim da reeleição e mandato no STF no início de 2024

A proposta de instituir um mandato para ministros do Supremo já estava em seu radar

© Getty

Política Congresso 01/12/23 POR Estadao Conteudo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que pretende pautar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um mandato fixo para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda no início de 2024, assim como a PEC que põe fim à reeleição no Brasil. "São dois temas muito apropriados de serem discutidos no início do ano que vem", afirmou durante entrevista em Dubai, pouco antes de conhecer o pavilhão do Brasil na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28).

A proposta de instituir um mandato para ministros do Supremo já estava em seu radar, mas tem ganhado maior destaque nas falas de Pacheco depois que a PEC que limita decisões individuais de ministros do STF foi aprovada no Senado no último dia 22 e acirrou o conflito entre a Corte e o Congresso. O senador ainda defende a elevação da idade mínima para novos ministros, que hoje é de 35 anos.

Em Dubai, Pacheco afirmou ainda que pretende concluir antes do recesso parlamentar as sabatinas dos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria Geral da República (PGR). Lula indicou o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, para a vaga de magistrado no STF e o subprocurador-geral da República Paulo Gonet para a PGR.

"Pretendemos sabatinar até o fim do ano. É nosso papel, aprovando ou rejeitando, ter a apreciação das indicações [antes do recesso em três semanas]" disse Pacheco.

As sabatinas de Dino e Gonet na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado já estão marcadas para o dia 13 de dezembro. Para serem aprovados, os indicados pelo presidente passam por duas votações. A primeira, na própria CCJ, após a sabatina. Nesta, eles precisam obter o voto da maioria simples dos presentes na sessão. O colegiado possui 27 membros e a votação é secreta. Depois, a análise é feita no plenário do Senado. Também em votação secreta, o indicado precisa ter maioria absoluta dos votos, ou seja, o apoio de ao menos 41 dos 81 senadores.

PUB

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Uberlândia Há 6 Horas

Influenciadora morre arrastada por enchente em Minas Gerais

fama Kate Cassidy Há 6 Horas

Namorada se revolta com resgate de Liam Payne: 'Poderia ser salvo'

lifestyle Viajar para a europa Há 21 Horas

Mudanças nas viagens para a Europa: O que brasileiros precisam saber

economia 13º salário Há 6 Horas

INSS inicia pagamento do 13º salário para mais de 2 milhões de pessoas

fama RAFA-KALIMANN Há 23 Horas

Rafa Kalimann e Allan Souza Lima terminam relacionamento após um ano de namoro

fama MARCOS-HARTER Há 21 Horas

Ex-BBB Marcos Harter tenta censura prévia contra Record, mas Justiça nega pedido

fama Ilhas Há 23 Horas

Famosos e suas ilhas privadas: Quem é o dono de um refúgio brasileiro?

fama Kanye West Há 22 Horas

Modelo processa Kanye West por alegada agressão em videoclipe

fama TV Há 18 Horas

Elizabeth Savala faz 70 anos e negocia volta à TV

mundo Diplomacia Há 21 Horas

Presidentes russo e turco discutem cooperação e questões internacionais