Atores que pediram desculpas pelos papéis que interpretaram
Há muito arrependimento entre eles
Atores que pediram desculpas pelos papéis que interpretaram
Enquanto vamos evoluindo enquanto sociedade, as pessoas se tornam mais conscientes do "branqueamento" que ocorre em Hollywood. Atores brancos são escalados para interpretar personagens de outras raças, e artistas cisgêneros são escolhidos para viver os poucos personagens trans que vemos em nossas telas. Isto significa que muitas estrelas assumiram os papéis daqueles cujas vozes foram silenciadas há muito tempo. Além disso, alguns atores expressaram arrependimento por terem trabalhado com um certo diretor que foi acusado de abuso s-xual. Ainda falta um longo caminho, mas muitos famosos vêm percebendo que não se encaixavam em alguns papéis que defenderam e que o certo seria não terem aceito esses papéis.
Arrependidos, alguns atores pediram desculpas públicas pelos personagens que viveram. Clique na galeria.
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George Clooney
Clooney estrelou o filme 'Batman e Robin' (1997). O filme era tão ruim que ele ficou com medo de ter acabado de vez com a saga do super-herói no cinema. O ator vem se desculpando por isso há décadas.
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Atores que pediram desculpas por trabalhar com Woody Allen
Vários atores que já trabalharam com Woody Allen se manifestaram contra ele depois que surgiram acusações de abuso s-xual. Em 1992, sua ex-companheira Mia Farrow o acusou publicamente de abusar s-xualmente de sua filha adotiva, Dylan Farrow. Ela falou sobre isso novamente em 2014 e 2017.
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Elliot Page
O ator trabalhou com Allen em 'Para Roma com Amor' (2012). Em um post no Facebook em 2017, Elliot Page chamou isso de "o maior arrependimento" de sua carreira. "Tenho vergonha de ter feito isso", escreveu. "Eu ainda não tinha encontrado minha voz e não era quem sou agora e me senti pressionado, porque 'é claro que você tem que dizer sim a esse filme de Woody Allen'. Em última análise, porém, é minha escolha quais filmes decidir fazer, e fiz a escolha errada. Cometi um erro terrível".
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Scarlett Johansson
Em 2018, Scarlett Johansson foi escalada para interpretar um homem trans no filme 'Rub & Tug' (2019). Houve fortes críticas pela escolha de escalar uma mulher cisgênero para um raro papel trans. Inicialmente, Johansson foi irreverente, apontando outros atores como Jared Leto e Felicity Huffman, que também interpretaram personagens trans. Mas depois de mais reações, a atriz deixou o papel. Vários meses depois, ela expressou remorso por ter lidado mal com a situação.
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Greta Gerwig
A diretora de 'Barbie' (2023) atuou no filme de Woody Allen de 2012, 'Para Roma com Amor'. Em 2018, Greta Gerwig afirmou que não voltaria a trabalhar com ele e lamentou profundamente ter contribuído para a dor de outra mulher.
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Sarah Paulson
Além de ganhar 13 kg, a atriz Sarah Paulson foi alvo de várias reações negativas por usar acolchoamento para interpretar Linda Tripp, a delatora da vida real no escândalo Bill Clinton-Monica Lewinsky em 'American Crime Story: Impeachment' (2021). Em entrevista ao Los Angeles Times, Paulson disse: "O que mais penso é que me arrependo de não ter pensado nisso de forma mais geral", acrescentando que ela estava em um lugar privilegiado para poder pensar e refletir sobre as escolhas que fez.
"Você só pode aprender o que aprende quando aprende... Eu não faria a mesma escolha daqui para frente", garantiu.
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Julianne Moore
Em 2010, Julianne Moore, que é heterossexual, interpretou uma lésbica no filme indicado ao Oscar 'Minhas Mães e Meu Pai'. Em entrevista à Variety, a atriz admitiu que não tinha certeza se voltaria a interpretar uma lésbica novamente. "Precisamos dar representação real às pessoas, mas sou grata por todas as experiências que tive como atriz porque meu trabalho é comunicar uma universalidade de experiências ao mundo", disse.
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Halle Berry
A vencedora do Oscar é outra atriz cisgênero que deu o que falar quando anunciou que estava considerando um papel de homem trans. A estrela percebeu o feedback negativo e pediu desculpas, dizendo que entendia que a comunidade trans deveria ter a oportunidade de interpretar suas próprias histórias.
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Gwyneth Paltrow
Em uma entrevista em 2020, Gwyneth Paltrow revelou que sua atuação menos favorita foi na comédia 'O Amor é Cego' (2001), onde ela vestiu uma roupa para parecer gorda. O filme foi acusado de ser incrivelmente gordofóbico e ofensivo. Paltrow disse que o filme foi um desastre.
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Jim Carrey
Jim Carrey assumiu o papel de Coronel Estrelas em 'Kick-Ass 2' (2013). Porém, um mês depois de terminar as filmagens, o tiroteio em massa na escola primária Sandy Hook chocou os Estados Unidos. O acontecimento fez com que o ator se arrependesse de ter aparecido no filme, que usava a violência para efeito cômico. Em um tuíte que foi excluído, Carrey pedia desculpas aos colegas de elenco e equipe por não apoiar o filme. "Com toda a consciência, não posso apoiar esse nível de violência", escreveu.
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Emma Stone
A atriz interpretou uma personagem de ascendência chinesa e havaiana no filme 'Sob o Mesmo Céu' (2015). Emma Stone se desculpou dizendo: "Aprendi em um nível macro sobre a história insana do branqueamento em Hollywood e como o problema realmente é predominante".
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Hank Azaria
Hank Azaria foi a voz do personagem indiano Apu em 'Os Simpsons' por mais de 20 anos. Finalmente, em 2020, O ator renunciou do papel após os protestos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam). Em abril de 2021, Azaria apresentou um sincero pedido de desculpas a toda a comunidade indiana pela sua contribuição para o racismo estrutural nos EUA.
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Mahershala Ali
'Green Book - O Guia' (2018) ganhou o Oscar de Melhor Filme e deu a Mahershala Ali o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. Apesar do sucesso de crítica, mais tarde o artista pediu desculpas à família do Dr. Shirley, o pianista da vida real que ele interpretou na produção. A família de Shirley sentiu que o filme deturpou a vida do músico e até criou uma narrativa falsa de 'salvador branco' entre ele e o seu motorista, que na verdade era apenas o seu empregado.
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Timothée Chalamet
Chalamet, que também aparece em 'Um Dia de Chuva em Nova York' (2018), expressou seu pesar em uma postagem no Instagram. O ator também compartilhou que não "queria lucrar" trabalhando com o polêmico cineasta e que doaria seu cachê do filme para três organizações sem fins lucrativos.
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Jimmy Fallon
Em 2020, Jimmy Fallon se desculpou no programa 'Saturday Night Live' por ter se passado por Chris Rock com o rosto pintado de negro. "Não há desculpa para isso. Lamento muito por tomar essa decisão inquestionavelmente ofensiva e agradeço a todos vocês por me responsabilizarem", tuitou o apresentador e comediante.
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Rooney Mara
Rooney Mara foi escalada para o remake de 'Pan' (2015). A atriz desempenhou o papel de Tiger Lily, uma personagem nativa americana. A atriz branca reconheceu que não se encaixava com o perfil do papel e pediu desculpas um ano depois.
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Alison Brie
Alison Brie já dublou a personagem vietnamita-americana Diane Nguyen na série animada da Netflix 'BoJack Horseman'. A atriz escreveu no Instagram que se arrependeu de interpretar o papel, pois foi uma oportunidade perdida de representação real da comunidade vietnamita nos EUA.
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Jake Gyllenhaal
O ator interpretou Dastan em 'Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo' (2010). Muitos perguntaram por que o papel não foi para um ator de descendência iraniana. Em 2019, o ator assumiu que "não era o correto" para o papel.
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Anne Hathaway
Anne Hathaway estrelou como a Grande Bruxa Alta no remake de 'Convenção das Bruxas' (2020). Como no filme original, os personagens bruxos tinham três dedos em forma de garras para fazê-los parecer mais sinistros, mais tarde, Hathaway se desculpou ao perceber que pessoas, especialmente crianças, com alguma deficiência, se sentiriam ofendidas.
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Kristen Bell
Kristen Bell dublou personagem não branco em uma série animada. A atriz interpretou a personagem birracial Molly em 'Central Park'. Bell deixou o programa e pediu desculpas pela sua falta de consciência.
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Zoe Saldaña
Zoe Saldaña, de origem porto-riquenha e dominicana, foi escalada para interpretar a famosa cantora afro-americana Nina Simone no filme biográfico 'Nina' (2016). A atriz usou maquiagem escura e uma prótese de nariz para o papel. A estrela depois se desculpou, dizendo que deveria ter feito tudo o que estava ao seu alcance para garantir que o papel fosse feito por outra atriz.
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Jenny Slate
Jenny Slate dublou a personagem birracial Missy na série animada 'Big Mouth' nas primeiras temporadas. Inicialmente, a atriz disse que justificou para si mesma porque a mãe de Missy era branca e judia como ela, mas ignorou o fato de que a personagem também era negra. Ela deixou o programa em 2020.
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Tim Roth
Em 2015, Tim Roth interpretou o ex-presidente da FIFA, Sepp Blatter, no filme 'Paixões Unidas'. Pouco antes do lançamento do filme, 14 dirigentes da FIFA foram presos sob acusação de corrupção. Blatter teve que renunciar após o escândalo. No filme, ele é retratado como um líder virtuoso e ético. Roth lamentou seriamente não ter questionado as intenções do filme.
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Paul Newman (1925-2008)
Antes de se tornar uma das maiores estrelas de Hollywood, Paul Newman era apenas mais um ator ativo quando apareceu no épico bíblico ‘O Cálice Sagrado’ (1954). A crítica achou o filme chato, vulgar e mal feito. O próprio Newman disse que foi o pior filme dos anos 50 e até pagou US$ 1.200 por espaço publicitário em vários jornais populares onde publicou um pedido de desculpas.
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Jimmy Kimmel
Em 2020, esquetes antigas de Jimmy Kimmel interpretando personagens negros com o rosto pintado de preto nos anos 90 se tornaram virais. Em um comunicado, ele disse: “Não há nada mais importante para mim do que o seu respeito, e peço desculpas àqueles que ficaram genuinamente magoados ou ofendidos pela maquiagem que usei ou pelas palavras que pronunciei”.
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Rebecca Hall
Rebecca Hall trabalhou pela primeira vez com Woody Allen em 'Vicky Cristina Barcelona' (2008) e novamente em 'Um Dia de Chuva em Nova York' (2018). Assim que as filmagens terminaram, Hall disse que estava "profundamente arrependida" e prometeu doar o salário deste último projeto para o fundo de defesa jurídica Time's Up.
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Mira Sorvino
Mira Sorvino estrelou 'Poderosa Afrodite' (1995), de Allen, filme que lhe rendeu um Oscar e um Globo de Ouro. Sua conexão com Farrow e com o movimento Me Too é pessoal. Ronan Farrow a nomeou uma das vítimas de Harvey Weinstein em seu artigo de 2017 no New Yorker. Sorvino escreveu uma carta aberta em janeiro de 2018 a Dylan Farrow, na qual ela se desculpou e prometeu nunca mais trabalhar com Allen.
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Griffin Newman
Em outubro de 2017, o ator tuitou que acreditava nas acusações de abuso de Farrow. "Preciso tirar isso do meu peito", escreveu Newman. "Trabalhei no próximo filme de Woody Allen. Acredito que ele é culpado". O ator afirmou que estava doando seu salário de 'Um Dia de Chuva em Nova York' (2018) para RAINN, a Rede Nacional de E stupro, Abuso e I ncesto.
Fontes: (Cosmopolitan) (BuzzFeed) (Best Life)
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Fama
Arrependimento
05/12/23
POR Notícias Ao Minuto
Enquanto vamos evoluindo enquanto sociedade, as pessoas se tornam mais conscientes do "branqueamento" que ocorre em Hollywood. Atores brancos são escalados para interpretar personagens de outras raças, e artistas cisgêneros são escolhidos para viver os poucos personagens trans que vemos em nossas telas. Isto significa que muitas estrelas assumiram os papéis daqueles cujas vozes foram silenciadas há muito tempo. Além disso, alguns atores expressaram arrependimento por terem trabalhado com um certo diretor que foi acusado de abuso s-xual. Ainda falta um longo caminho, mas muitos famosos vêm percebendo que não se encaixavam em alguns papéis que defenderam e que o certo seria não terem aceito esses papéis.
Arrependidos, alguns atores pediram desculpas públicas pelos personagens que viveram. Clique na galeria.
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