Haddad: semana que vem será fundamental para 2024, porque governo precisa aprovar medidas

O ministro destacou que a aprovação da reforma tributária global será crucial para ordenar o sistema.

© Getty

Economia ministro da Fazenda 10/12/23 POR Estadao Conteudo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a próxima semana será fundamental para o governo em 2024. Ele destacou a reforma tributária, que precisa passar por nova votação na Câmara para ser promulgada, e as demais medidas para incrementar a receita, como a medida provisória da subvenção estadual. Essas ações, somadas a outras já aprovadas, criarão um ambiente mais favorável para a queda dos juros.

"Tudo isso esta sendo feito a duríssimas penas, talvez poucos possam imaginar a luta que é aprovar essas medidas. Semana que vem será decisiva para 2024. O governo terá de aprovar meia dúzia de medidas que estão maduras e precisam avançar para garantir um orçamento mais consistente", disse ao encerrar sua fala em mesa que discutiu a política econômica do governo Lula na Conferência Eleitoral do PT. Ele ainda frisou que o presidente Lula continua sendo o "craque" do time, que conduz o direcionamento das políticas do governo.

O ministro destacou que a aprovação da reforma tributária global será crucial para ordenar o sistema, eliminando distorções que afetam a competitividade e são regressivas. Ele também fez um balanço de medidas já aprovadas, como a retomada do voto de qualidade no Carf e a taxação de fundos excluaivos e offshore.

"Paralelamente criamos condições para exigir da autoridade monetária a redução dos juros. Os juros precisam cair no Brasil", disse.

Haddad fez uma análise sobre a composição do Congresso, mais conservador. Ele disse estar apenas constando fatos e que não há base progressista no Brasil, o que dificulta o avanço de propostas mais progressistas.

Ele também falou sobre o conservadorismo no Banco Central, que demorou a iniciar o ciclo de corte de juros, mas destacou que a Selic deve cair mais 0,50 ponto porcentual na próxima semana, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir nos dias 12 e 13 de dezembro. "A diretoria do BC não é arejada, é hawkish", disse.

Haddad começou sua fala com um apanhado sobre o que foi feito ao longo do governo Bolsonaro, recapitulando com mais ênfase a redução nas alíquotas do ICMS para provocar a redução do preço da gasolina em ano eleitoral, que acabou trazendo efeitos perversos para as contas dos governos regionais.

Ele ainda destacou a PEC da Transição, que abriu um espaço bilionário no orçamento de 2023 que permitiu, nas palavras dele, "recolocar o pobre no Orçamento".

PUB

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia Dinheiro Há 8 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

mundo Estados Unidos Há 8 Horas

Momento em que menino de 8 anos salva colega que engasgava viraliza

fama Patrick Swayze Há 22 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

brasil Tragédia Há 9 Horas

Vereador gravou vídeo na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira pouco antes de desabamento

tech Aplicativo Há 8 Horas

WhatsApp abandona celulares Android antigos no dia 1 de janeiro

fama Mal de parkinson Há 23 Horas

Famosos que sofrem da doença de Parkinson

brasil Tragédia Há 1 Hora

Sobe para 14 o número desaparecidos após queda de ponte

fama Emergência Médica Há 9 Horas

Gusttavo Lima permanece internado e sem previsão de alta, diz assessoria

brasil Tragédia Há 8 Horas

Mãe de dono da aeronave que caiu em Gramado morreu em acidente com avião da família há 14 anos

fama Condenados Há 16 Horas

Famosos que estão na prisão (alguns em prisão perpétua)