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O nome do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), 84 anos, e de seu filho Flávio já não constam na lista pública de pessoas procuradas pela Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal.
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O gabinete do deputado afirmou que a exclusão foi feita há 1 mês e meio. Maluf refere entre “duas e três semanas''. No entanto, segundo o blog do Fernando Rodrigues, do UOL, o deputado não quis revelar como conseguiu que seu nome fosse retirado da lista de procurados internacionais.
A publicação entrou em contato com o deputado que comemorou e fez uma brincadeira: “Estou fora do mensalão, fora do petrolão, fora da Lava Jato, não estou no Panama Papers e votei a favor do impeachment. Agora, saí da lista vermelha da Interpol. Só falta o papa Francisco me canonizar'', disse Maluf.
O deputado também foi questionado se achava justo ser “canonizado'' pelo papa (ser tornado santo da Igreja Católica), e respondeu: “Por tudo que fiz pela cidade de São Paulo, acho que eu mereço [a canonização]''.
“Amanhã [hoje], 12 de abril, completo 49 anos de vida pública. Em 12 de abril de 1967 fui nomeado presidente da Caixa Econômica Federal. Tenho muitos serviços prestados'', destacou Maluf.
Lista da Interpol
O deputado Paulo Maluf foi incluído na lista da Interpol em 19 de março de 2010. O nome dele passou a constar em uma relação que é conhecida como “difusão vermelha''. O deputado poderia ser preso se fosse ao exterior.
Como recorda o blog, a inclusão ocorreu a pedido da Promotoria de Nova York, em decorrência de uma investigação iniciada em 2001. O deputado foi acusado de enviar recursos ilegalmente para o exterior e por desviar dinheiro público no Brasil. Paulo Maluf nega ter cometido irregularidades. “Agora, vou mandar o meu advogado procurar esse juiz em Nova York para explicar tudo'', declarou