© Gett
"A decisão de hoje do Conselho da FIFA de agendar a primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA com 32 equipes, entre 15 de junho e 13 de julho de 2025, demonstra uma falta de consideração pela saúde mental e física dos jogadores participantes, bem como um desrespeito pela sua vida pessoal e familiar", diz o texto. "Os jogadores terão que jogar no final de uma temporada de 11 meses, com poucas perspectivas de descansar o suficiente antes do início da temporada seguinte", acrescenta em outro trecho.
A Fifpro reclama que decisões para formatar as competições são tomadas sem a implementação de salvaguardas adequadas e sem qualquer participação dos jogadores, que estão na linha da frente para popularizar o esporte e gerar receitas. Em março deste ano, a Fifa anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir o bem-estar dos jogadores, mas a Fifpro reclama que seus pedidos para dar início ao processo ficaram sem resposta.
"O processo da Fifa para discutir a questão global do calendário de jogos não exclui somente os sindicatos de jogadores, mas também ignora a opinião dos jogadores quando se trata da saúde, do bem-estar e do desempenho deles", afirmou a Fifpro. A federação dos jogadores diz que, "com urgência", a Fifa precisa facilitar as discussões com todas as partes interessadas sobre a introdução de uma regulamentação básica para as questões de saúde e segurança dos atletas profissionais.
Ainda não se sabe como ficará o calendário brasileiro com ausências de Fluminense, Flamengo e Palmeiras, classificados para o Mundial como campeões das três últimas edições da Libertadores. O Brasil ainda poderá colocar um quarto classificado, desde que um time diferente desses três conquiste a Libertadores de 2024.
O maior número de participantes será da Europa, com 12 vagas disponíveis, sendo que oito já estão ocupadas: Chelsea, Real Madrid e Manchester City, como vencedores da Liga dos Campeões, e Bayern de Munique, PSG, Inter de Milão, Porto e Benfica, via ranking.
PUB