Guardiola diz que é um 'privilégio' disputar o Mundial, mas reclama de formato do futuro

O espanhol afirmou que é um "privilégio" estar na competição e que fará de tudo para "fechar o ciclo" de conquistas com o clube inglês

© Getty Images

Esporte Futebol 18/12/23 POR Estadao Conteudo

Pep Guardiola não esconde sua satisfação por poder disputar o Mundial de Clubes pela primeira vez com o Manchester City. Nesta segunda-feira, o treinador espanhol afirmou que é um "privilégio" estar na competição e que fará de tudo para "fechar o ciclo" de conquistas com o clube inglês.

Nesta terça-feira o City encara os japoneses do Urawa Red Diamonds por vaga na decisão e o treinador prega total respeito. Ele usou até a vitória da seleção asiática sobre a Alemanha, por goleada, para alertar seu elenco a não entrar de corpo mole.

"É um prazer estar aqui, é a primeira vez que o Manchester City está. Estar sentado aqui e jogar amanhã significa que você fez algo excepcional no passado. Temos que aguentar (o favoritismo), jogar bem e merecer estar na final", disse Guardiola, antes de adotar o total respeito ao oponente.

"Chegar à final do Mundial de Clubes será complicado. Não os conhecemos muito, mas obtivemos o máximo de informações possível. A seleção do Japão venceu a Alemanha e está ganhando jogos contra os melhores do mundo, mostrando que o futebol no Japão é forte", enfatizou. "Sabemos que é difícil ganhar e temos de fazer um grande jogo amanhã."

Guardiola, contudo, voltou a questionar sobre o calendário mundial e aproveitou para já falar sobre a competição a partir de 2024, que será por 29 dias, entre julho e julho, e depois, em 2025, com 32 equipes. "Não sou contra novas competições. Sou contra a falta de tempo para recuperação ano após ano. É disso que estou reclamando", observou Guardiola.

"A mim não importa jogar a cada três, seis ou sete dias, está tudo bem. Mas é muito, muito difícil acabar a temporada e em três semanas você tem de recomeçar e ir para a Ásia para ter estabilidade financeira ou ir para os Estados Unidos, ou onde quer que seja", disparou. "É muito difícil para mim, mas principalmente para os jogadores e acho que isso deveria mudar. Mas o que mudamos quando você termina a temporada e vai passar 15 ou 20 dias nos Estados Unidos para disputar outra competição? Este é o problema."

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