© Valter Campanato / Agência Brasil
Sobre a atividade econômica doméstica, o colegiado pontuou que a divulgação referente ao PIB do terceiro trimestre indicou moderação do crescimento econômico, em linha com o cenário de desaceleração já antecipado pelo Comitê. "A resiliência do consumo das famílias, que novamente surpreendeu positivamente, pode estar relacionada a um aumento da renda bruta das famílias, em função da expansão do mercado de trabalho, de benefícios sociais e de ganhos de renda relacionados à desinflação em importantes segmentos da cesta de consumo", diz o documento.
O Copom ainda pondera que a formação bruta em capital fixo, mais sensível às condições financeiras e às perspectivas e incertezas futuras, continua em queda depois de uma forte elevação durante o período da pandemia.
"Alguns membros avaliaram que a persistência de uma conjunção de maior resiliência do consumo e queda no investimento poderia provocar, no médio prazo, um excesso de demanda em relação à oferta, com potenciais impactos sobre preços. Em suma, os dados de atividade divulgados desde a última reunião corroboram o cenário delineado pelo Copom", diz o documento.
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