Retrospectiva 2023: Esses foram os eventos celestiais mais marcantes do ano

Os eventos atuais na Terra às vezes parecem nos derrubar, mas a vida aqui no chão também pode ser bastante monótona. Olhar para o céu estrelado é uma forma infalível de colocar nossos problemas em perspectiva e uma ótima maneira de curtir a noite. Algumas noites, no entanto, são mais especiais do que outras. Em 2023, dezenas de belos e sedutores eventos celestiais que certamente prenderam sua atenção e tiraram os problemas mundanos da sua mente. De chuvas de meteoros a eclipses e superluas, teve oportunidades mais do que suficientes para aproveitar o brilho do espaço esse ano.

Clique na galeria e relembre os eventos celestiais de 2023.

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12 de dezembro de 2022 a 12 de janeiro de 2023: Chuva de meteoros Quadrântidas

A primeira chuva de meteoros do novo ano começou, na verdade, em 12 de dezembro de 2022, e durou até 12 de janeiro de 2023. Por volta de 4 de janeiro, aconteceu a maior taxa de meteoros aconteça, com mais de 40 estrelas cadentes atravessando o céu.

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23 de janeiro: Um breve encontro celestial

Assim que o Sol se pôs em 23 de janeiro, tanto Vênus quanto Saturno pareceram estar reunidos sob a lua crescente em um congresso cósmico e silencioso. Todos os três objetos celestiais podiam ser vistos ao mesmo tempo através da lente de um binóculo, mas apenas por cerca de uma hora antes de mergulharem sob o horizonte.

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30 de janeiro: Mercúrio em seu maior prolongamento

Janeiro terminou com a melhor chance do ano de ver Mercúrio no céu. O planeta estava prolongado a 25 graus do Sol, o mais distante que já chegou, fazendo com que o minúsculo planeta brilhasse no céu pouco antes do amanhecer.

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28 de janeiro a 21 de fevereiro: Chuva de meteoros Alfa Centaurídeos

Os observadores de estrelas no Hemisfério Sul puderam desfrutar da chuva de meteoros Alfa Centaurídeos em seu auge em 8 de fevereiro, embora o espetáculo tenha durado um mês entre o final de janeiro e fevereiro.

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22 de fevereiro: Ocultação lunar

Os espectadores nas pontas mais distantes do Hemisfério Sul puderam testemunhar a fenomenal ocultação lunar de Júpiter, durante a qual a lua atravessou a face de Júpiter.

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1 de março: A travessia de Júpiter e Vênus

Os habitantes mais deslumbrantes do céu, Vênus e Júpiter, cruzaram os caminhos um do outro com apenas meio grau de separação entre eles na noite de 1º de março, marcando um raro momento em que ambos os planetas puderam ser vistos ao mesmo tempo.

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20 de março: O equinócio vernal

O equinócio vernal pode não ser um evento visualmente impressionante, mas é celestialmente importante. O dia 20 de março marcou o primeiro dia da primavera no Hemisfério Norte e o primeiro do outono no Hemisfério Sul. A maior parte do mundo experimentou uma quantidade igual de luz do dia e da noite à medida que o sol brilhou diretamente na linha do equador.

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11 de abril: Vênus e as Sete Irmãs

Vênus, o segundo planeta a partir do Sol, ficou bastante aconchegante com as brilhantes estrelas Sete Irmãs do aglomerado das Plêiades. Quem estava no interior, longe da poluição luminosa, em 11 de abril, conseguiu ver esses objetos radiantes brilharem juntos, apesar de estarem a mais de um quatrilhão de quilômetros de distância um do outro na realidade.

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20 de abril: Eclipse solar híbrido

Os países situados a leste do meridiano de Greenwich puderam desfrutar de um raro eclipse solar híbrido em 20 de abril. Dependendo de onde foi observado, o eclipse híbrido parecia anular (com um anel de luz ao seu redor) ou total (sem nenhuma luz penetrando).

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23 de abril: Chuva de meteoros Líridas

A primeira chuva de meteoros verdadeiramente magnífica do ano atingiu seu pico na noite de 23 de abril. No passado, a chuva de meteoros Líridas disparou até 100 meteoros por hora no céu, mas em 2023, o espetáculo foi um pouco mais singelo: 20 meteoros por hora.

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6 de maio: Eclipse lunar penumbral

A noite de 6 de maio trouxe um eclipse lunar penumbral para a África, Ásia e Europa Oriental. Isso foi causado pela passagem da lua pela penumbra da Terra, ou sombra. Este eclipse sutil não fez com que a lua desaparecesse completamente, mas a colocou com uma tonalidade suave de azul-acinzentado.

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6 de maio: Chuva de meteoros Eta Aquáridas

A chuva Eta Aquáridas, composta por meteoros que uma vez se separaram do famoso Cometa Halley, foi mais movimentada na noite de 6 de maio, tornando-a uma das noites mais emocionantes do ano para astrônomos profissionais e amadores de todo o mundo.

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17 de maio: Ocultação de Júpiter

No dia 17 de maio, Lua e Júpiter trocaram os papéis que tiveram na ocultação lunar no início do ano. Os observadores de estrelas puderam ver Júpiter desaparecer completamente atrás da lua e, em seguida, reaparecer do outro lado uma hora depois.

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4 de junho: Vênus em seu maior prolongamento

Vênus, que já é o planeta mais brilhante do céu, brilhou ainda mais logo após o pôr do sol, em 4 de junho, quando atingiu seu maior grau de prolongamento do sol.

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3 de julho: Superlua

A primeira superlua de 2023 aconteceu no dia 3 de julho. A lua cheia esteve mais próxima do que o habitual da Terra nesta noite, fazendo com que parecesse ainda maior e mais brilhante do que o habitual.

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28 de julho: Chuva de meteoros Delta Aquáridas

Os detritos espaciais deixados para trás pelos cometas Marsden e Kracht compõem a chuva anual de meteoros Delta Aquáridas, que atingiu seu pico na noite de 30 para 31 de julho. Os observadores puderam ver cerca de 40 meteoros por hora.

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12 de agosto: Chuva de meteoros Perseidas

De longe o evento celestial anual mais popular do ano, a chuva de Perseidas ofereceu um show de luzes espetacular que pudemos desfrutar na noite de 12 de agosto.

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27 de agosto: Saturno em oposição

Saturno esteve mais perto do que nunca da Terra em 27 de agosto, sentado em "oposição" ao sol com a Terra diretamente entre eles, o que significa que o sol iluminou o planeta a noite toda. Quem tinha telescópio, pôde ver o planeta dos anéis com mais detalhes do que nunca.

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19 de setembro: Netuno em oposição

Apenas algumas semanas após Saturno ser o centro das atenções, foi a vez de Netuno. O planeta azul e gelado esteve visível durante toda a noite de 19 de setembro, mas só pôde ser visto através de telescópios poderosos, considerando que o gigante azul está a 4,5 bilhões de quilômetros da Terra.

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23 de setembro: Equinócio de Primavera

Em 2023, o equinócio de Primavera caiu em 23 de setembro. Para o Hemisfério Norte, isso marcou o início do outono; para o Hemisfério Sul, trouxe os primeiros dias da primavera.

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14 de outubro: Eclipse do anel de fogo

Em 14 de outubro, as pessoas na América do Norte e do Sul tiveram a chance de ver um impressionante eclipse anular, ou "anel de fogo". Em um eclipse anular, ou anelar, a lua parece um pouco menor que o sol, deixando um anel brilhante de luz ao redor do eclipse.

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21 de outubro: Chuva de meteoros Oriônidas

Os objetos da chuva de meteoros Oriônidas parecem explodir da constelação de Órion, mas eles são de fato rochas antigas arrancadas do cometa Halley e deixadas em seu rastro há muito tempo. O brilhante espetáculo Oriônidas teve seu pico na noite de 21 de outubro.

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28 de outubro: Eclipse lunar parcial

Ásia, África e Europa foram presenteadas com um espetacular eclipse lunar parcial em 28 de outubro, quando a sombra da Terra passou estranhamente sobre uma parte da lua.

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3 de novembro: Júpiter em oposição

Júpiter teve sua vez de se opor em 3 de novembro. Quem estava com um par de binóculos e com o tempo limpo, pôde até ser capaz de ter um vislumbre das luas do Gigante Gasoso.

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17 de novembro: Chuva de meteoros Leônidas

A chuva de meteoros Leônidas é uma chuva de meteoros fidedigna que esteve mais movimentada em 2023 em 17 de novembro. Mas, apesar do espetáculo de 2023 certamente ter deslumbrado os amantes de astronomia, o verdadeiro deleite virá em 2034, quando o ciclo de 33 anos de Leônidas atingirá seu pico, iluminando o céu com centenas de meteoros por hora.

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13 de dezembro: Chuva de meteoros Geminídeas

Ao contrário da chuva Leônidas, a chuva anual de meteoros Geminídeas produziu facilmente mais de 120 meteoros por hora.

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22 de dezembro: Solstício de Verão

O ano foi chegando ao seu fim com o solstício de verão em 22 de dezembro. Neste dia, o sol esteve mais próximo do Polo Sul do que em qualquer outro dia do ano, tornando-se o dia mais longo de verão para o Hemisfério Sul e o dia mais curto de inverno para o Hemisfério Norte.

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22 de dezembro: Chuva de meteoros Draconídeos

A chuva de meteoros Draconídeos esteva prevista para outubro, mas só aconteceu em dezembro. O pico da chuva ocorreu na noite de 22 para 23 de dezembro, e as condições de observação foram favoráveis, com céu claro e pouca poluição luminosa. Observadores de todo o mundo relatando ver até 120 meteoros por hora. Os Draconídeos são únicos na medida em que são mais fáceis de ver no início da noite, logo após o pôr do sol, em oposição à maioria das chuvas de meteoros que são mais brilhantes nas primeiras horas da manhã.

Fontes: (National Geographic) (iTech Post) (Sea and Sky)

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