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Não é novidade que quase todos os políticos estão preocupados com o andamento da operação Lava Jato. O movimento de cascata na queda de vários parlamentares tem aumentado a tensão e, consequentemente a predileção de lado. É importante lembrar que, para agravar, existe um processo de impeachment em andamento.
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O Presidente do Congresso Nacional Renan Calheiros (PMDB-AL) é um desses casos. Ele é parceiro de Gim Argello, preso nesta terça-feira (12) na 28ª fase da Operação Lava Jato, e tenta negociar apoio para se proteger e evitar a prisão. De acordo com a publicação do portal IG, esse seria o principal motivo para Renan apoiar a presidente Dilma Rousseff e consequentemente, o ex-presidente Lula.
O cacique do PMDB, que já apareceu nas investigações da Lava Jato, responde a quase uma dezena de ações no Supremo Tribunal Federal. Entre as acusações estão a de lavagem de dinheiro e peculato. Por isso o presidente do Senado sabe que defender a permanência de Dilma é importante para a sua sobrevivência.
A parceria entre Argello e Renan é antiga. Argello era suplente e assumiu em 2007 a vaga deixada pelo ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, que renunciou após acusação de participação em desvios em um banco de Brasília. Sua trajetória sempre foi ligada ao governo federal e a Renan.