Celular de passageira de helicóptero desaparecido em SP parou de emitir sinal às 22h14 do dia 1º

A informação foi passada pelo delegado Paulo Sérgio Pilz neste sábado (6), em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band, ao ser questionado sobre a possibilidade de a aeronave ter caído na água.

© Getty Images - imagem ilustrativa

Brasil HELICÓPTERO-SP 07/01/24 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O celular da vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, uma das quatro pessoas que estavam no helicóptero desaparecido em São Paulo desde o último domingo (31), parou de emitir sinais às 22h14 do dia seguinte.

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A informação foi passada pelo delegado Paulo Sérgio Pilz neste sábado (6), em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band, ao ser questionado sobre a possibilidade de a aeronave ter caído na água.

"Não podemos descartar nada, mas se o telefone da Luciana ficou funcionando até o dia 1, às 22h14, que estávamos monitorando, ele ficou fora da água. Na água ele não iria transmitir [sinal]", afirmou à TV.

Também estão desaparecidos o empresário Raphael Torres, 41, a Letícia Aumy Rodzewics Sakumoto, 20, filha de Luciana, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.

Segundo a Polícia Civil, agentes da unidade de inteligência do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), com autorização da Justiça, tiveram acesso à localização de antenas (ERBs) dos celulares, mas não foram localizados sinais de atividades dos outros três aparelhos, indicando que estavam desligados, com exceção do de Luciana.

"Não foi realizada a interceptação telefônica de áudio, dados telemáticos, ou mensagens de texto dos ocupantes do helicóptero desaparecido", disse a Secretaria da Segurança Pública, em nota.

Ao todo, seis aeronaves da Força Aérea Brasileira, do Exército e das polícias Militar e Civil têm sido usadas nas buscas.O helicóptero desaparecido decolou do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, e seguiria com quatro pessoas para Ilhabela, no litoral norte paulista.

Neste sábado (6), no sexto dia de buscas, a Polícia Militar decolou com dois helicópteros –até então era apenas um–, mas não houve visualização do Robson 44 que desapareceu.

Segundo o Comando de Aviação da PM, decolaram o Águia 12, que dispões um equipamento chamado FLIR, com uma câmera infravermelha com grande alcance de zoom, e o Águia 33, com capacidade de voo por instrumentos e piloto automático, que permite mais atenção dos ocupantes na observação.

Outros helicópteros estão participando das buscas nesta semana. Um deles, modelo Pantera K2, do Exército, tem seis pessoas na tripulação, que podem usar óculos de visão noturna.A Polícia Civil paulista tem decolado com o helicóptero Pelicano para sobrevoar as áreas de mata fechada -o tempo nublado na manhã deste sábado dificultou os trabalhos.

A Força Aérea Brasileira está com um avião especializado em buscas, o SC-105 Amazonas. A aeronave tem levado 15 tripulantes.

O avião tem um radar capaz de realizar buscas na terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Um sistema de comunicação via satélite também permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo em voos a baixa altura.

A aeronave ainda conta com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. Isso permite realizar buscas pelo calor, permitindo detectar, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar.Neste sábado, a Força Aérea disse ter passado a a usar o helicóptero H-60 Black Hawk, do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) - Esquadrão Pantera, com nove tripulantes.

"Até o momento, as aeronaves da FAB já cumpriram aproximadamente 47 horas de voo", diz a Força Aérea, em nota.Na entrevista à TV, o delegado Pilz, que está participando das buscas, afirmou que foi usado um drone com visão térmica, que fotografou um objeto parecido com uma pá de hélice de helicóptero. Policiais foram até o local para verificar e constataram que era um tronco de árvore.

Vídeo e mensagens enviadas por piloto e pela passageira Lecícia reportam ausência de visibilidade para sobrevoar a Serra do Mar e que houve um pouso de emergência em área de mata, na região de Paraibuna (entre São José dos Campos e Caraguatatuba, no litoral norte). Mas depois decolou.

De acordo com a Polícia Civil, havia marcas semelhantes a de skis de helicóptero na mata. Ele acredita que a aeronave não foi longe dali.

Na sexta (5), a Folha mostrou que parentes das duas mulheres que estavam a bordo do helicóptero que sumiu em São Paulo no dia 31 de dezembro decidiram contratar mateiros para fazer buscas por terra.

De acordo com a Defesa Civil, as buscas da PM estão concentradas em Natividade da Serra (SP), Caraguatatuba (SP) e São Luiz do Paraitinga (SP).

Leia Também: Piloto morto em queda de aeronave foi advogado no caso Marília Mendonça

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