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Até o momento, porém, não houve uma conversa formal entre Ednaldo e Dorival. E a morte do tetracampeão Zagallo impediu que as negociações avançassem no fim de semana. Neste domingo, o presidente da CBF não quis comentar o assunto, justificando que o foco no dia eram as homenagens a Zagallo.
"Qualquer um que venha a ser o treinador da seleção brasileira com certeza conhece o trabalho do Zagallo", desconversou Ednaldo, logo após acompanhar o velório do tetracampeão, na sede da CBF. "A determinação e o orgulho de servir a seleção brasileira e sempre procurando suas melhores performances é o que tem que acontecer (na definição do novo técnico)."
Outro fator que pode interferir no anúncio imediato de Dorival é a vinda de uma comitiva da Fifa à CBF nesta segunda-feira. O grupo irá se encontrar com Ednaldo e com diretores da entidade para entender melhor a decisão da Justiça do Rio que tirou o presidente do cargo por três semanas.
O cartola voltou ao comando da entidade apenas na quinta-feira passada, após determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma decisão final, porém, ainda depende de uma análise do colegiado da corte.
A Fifa está enviando representantes ao País porque ela não aceita interferência de terceiros em confederações nacionais. A entidade máxima do futebol chegou a mandar três ofícios à CBF alertando para o risco de punição. Até mesmo a participação da seleção no pré-olímpico ficou ameaçada.
A comitiva ficará no Rio até quarta-feira, mas nada impede que um acerto entre Dorival Jr. e CBF aconteça justamente nesse período. Afinal, seria uma forma de Ednaldo sinalizar à Fifa de que ele está à frente da CBF, e com todos os seus poderes, normalmente.
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