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(UOL/FOLHAPRESS) - Ter liberdade nas escolhas foi uma das promessas que Dorival Júnior ouviu do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Essa suposta autonomia o deixou mais seguro a aceitar o desafio de comandar a seleção brasileira em meio à turbulência que vive a entidade.
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A promessa será testada logo de cara. A partir de agora, Dorival começa a montar a sua comissão técnica.
Dorival não abre mão de convocar profissionais de sua confiança. A maioria envolvida nos vitoriosos trabalhos recentes em São Paulo e Flamengo.
A ideia é tentar achar um equilíbrio. Ele terá de absorver profissionais que fazem parte de uma comissão técnica permanente da seleção, que estavam na primeira fila do auditório.
"Com relação à comissão, venho conversando com o presidente. É um momento em que preciso ter ao meu lado pessoas que também confio, com quem já trabalhei. Algumas funções serão necessárias, dentro da liberdade que ele me deu. Não que os que estão aqui dentro não sejam profissionais. Preciso ter pessoas ao meu lado com quem já tive momentos positivos e negativos. Em algumas situações, com certeza, precisaremos intervir. Presidente me deu liberdade, mas com responsabilidade com os profissionais que aqui estão e com aqueles que poderão chegar", disse Dorival.
EDNALDO FALA EM "SINTONIA" POR COORDENADOR
Ednaldo, aos seus pares, diz ter nomes que lhe agradam, mas fala em trabalhar em "sintonia". A ideia é chegar a um consenso sobre o profissional a ocupar tal vaga. O presidente e o novo técnico da seleção subiram para a sala da presidência da CBF após a apresentação e tiveram uma reunião a sós.
Durante a semana, o dirigente já havia prometido ser "menos centralizador". Ele disse isso em reuniões com os presidentes das federações e dos clubes das Séries A e B.
No cronograma, está previsto um retorno de Dorival a São Paulo para resolver questões pessoas. Ele é aguardado no Rio de Janeiro na semana que vem para definir em conjunto com Ednaldo o nome do novo coordenador.
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