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Uma mulher de Arizona, nos Estados Unidos, foi condenada a 37 anos de prisão pela morte da sua filha em 2013 por desnutrição e negligência médica.
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Os promotores de justiça do condado de Maricopa reveleram, esta terça-feira, citados pela Associated Press, que Denise Janelle Snow-Ingram, de 48 anos, foi condenada em novembro do ano passado por uma acusação de assassinato em segundo grau e abuso infantil.
As evidências apresentadas no julgamento mostraram que a menina de 16 meses pesava menos de quatro quilos no momento da sua morte, em julho de 2013.
Segundo os promotores, o bebê foi alimentado apenas com aveia, suco de maçã diluído e algumas frutas, mas não recebeu nenhuma fonte de proteína ou cálcio após a interrupção da amamentação. A criança também sofria de raquitismo, uma doença causada pela falta de vitamina D.
A menina acabou morrendo num hospital depois de os serviços de emergência terem sido chamados à casa dos pais após relatos de que a criança não respirava.
Na época, os pais revelaram à polícia que nunca a levaram ao médico por causa das suas crenças religiosas.
Snow-Ingram "permitiu que a sua filha definhasse fisicamente por causa de sua negligência e maus-tratos", afirmou a procuradora do condado de Maricopa, Rachel Mitchell. "Esta era uma criança que não tinha qualquer probabilidade de sobreviver nas mãos dos próprios pais", acrescentou.
A mulher foi condenada a penas de prisão de 20 e 17 anos, a ser cumpridas consecutivamente.
As autoridades revelaram ainda que Ernest Ingram, o pai da menina, foi condenado a uma pena de prisão em 2022 por homicídio negligente e abuso infantil.
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