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Luis Rubiales, ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), sofreu novo revés nesta sexta-feira, em mais um desdobramento do beijo não consentido que deu na jogadora Jenni Hermoso, da seleção espanhola de futebol. O ex-dirigente teve rejeitado recurso que apresentou junto à Fifa para tentar reverter sua suspensão de três anos.
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O Comitê de Apelação da Fifa recusou o pedido de Rubiales para rever a punição aplicada ainda no ano passado, no mês de outubro. Historicamente, as decisões do órgão raramente divergem dos veredictos originais do Comitê Disciplinar da entidade máxima do futebol mundial. Mas é um passo necessário para o espanhol tentar levar o caso para a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).
"A Fifa reitera o seu compromisso absoluto de respeitar e proteger a integridade de todas as pessoas e de garantir que as regras básicas de conduta decente sejam respeitadas", disse a entidade, em comunicado.
Com a decisão, a Fifa mantém a suspensão de três anos, que se estenderá até depois da Copa do Mundo masculina de 2026. A punição expirará antes do próximo torneio feminino, em 2027. A autoridade desportiva espanhola também o considerou inapto para ocupar um cargo de gestão desportiva durante três anos.
A punição foi anunciada em outubro, um mês após ele renunciar à presidência da RFEF e à vice-presidência da Uefa. Rubiales resistiu a tomar estas decisões, após forte pressão das jogadoras da seleção espanhola, de entidades mundiais e até do governo espanhol.
Rubiales vem sofrendo diversas punições por causa do beijo não consentido que deu na atacante Jenni Hermoso durante a cerimônia de premiação da Copa do Mundo feminina, do ano passado, na Austrália e na Nova Zelândia. O ato acabou ofuscando a festa da seleção espanhola, que se voltou contra o então dirigente após o episódio.
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