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O dólar se valoriza ante o real na manhã desta quinta-feira, 1, acompanhando a tendência externa da divisa americana, após a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano e o sinal de que março é cedo demais para cortar juros. Já a curva de Treasuries está difusa, com o juro curto americano em alta, enquanto a curva longa adota viés de baixa
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Já a decisão e o comunicado do Copom não trouxeram novidades, ficando em linha com as previsões do mercado. O Banco Central reduziu em 0,50 pp a taxa Selic, a 11,25% ao ano, e indicou novas reduções no mesmo ritmo à frente.
No Reino Unido, mais cedo, os rendimentos dos Gilts britânicos e a libra ganharam fôlego, após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) deixar também os juros inalterados em 5,25%, mas em decisão monetária dividida e com dois dirigentes defendendo nova elevação dos juros.
Na agenda interna, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou baixa de 0,18% em dezembro ante recuo de 0,34% em novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de dezembro, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou um recuo de 4,98% no ano, enquanto a taxa acumulada em 12 meses ficou em -4,98%.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,61% no encerramento de janeiro, após fechar dezembro com alta de 0,29%. O resultado desta leitura também ficou acima do registrado na terceira quadrissemana de janeiro, que apontou alta de 0,59% para o indicador. Agora, o indicador acumula alta de 3,36% em 12 meses, após 3,55% em 2023. A variação do IPC-S no mês ficou residualmente abaixo da mediana do Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,63% para o índice, com intervalo entre 0,60% e 0,69%.
Às 9h41 desta quinta-feira, o dólar à vista subia 0,52%, a R$ 4,9633. O dólar para março ganhava 0,29%, a R$ 4,9755.
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