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Em documento assinado por Fábio Moraes, diretor executivo do Departamento de Competições da FPF, é dito que o Allianz Parque "poderá ser liberado após sanado o problema, fato este que deverá ser atestado por meio de nova vistoria técnica".
A ação da FPF não causa efeito prático uma vez que o Palmeiras já havia decidido abandonar o Allianz Parque provisoriamente até que mudanças sejam feitas pela WTorre/Real Arenas, que controla as atividades da arena até 2044, e a Soccer Grass, empresa que fornece a grama sintética ao estádio.
Para reformar o gramado e torná-lo apto a receber partidas de futebol profissional, a Soccer Grass providenciará a troca do termoplástico por um material de cortiça que não sofra impactos com as altas temperaturas e a poluição, fatos alegados pela empresa como cruciais para o péssimo estado do gramado e derretimento do termoplástico.
A previsão é de que o Allianz Parque esteja com o gramado reformado até o dia 20 de fevereiro. Até lá, o Palmeiras irá atuar na Arena Barueri pelo Campeonato Paulista.
O QUE É TERMOPLÁSTICO?
O elastômero termoplástico (TPE), mais conhecido como termoplástico, são partículas cilíndricas de até cinco milímetros de comprimento. A base do piso é uma tela de polietileno e propileno. Os tufos de grama são entrelaçados três vezes no suporte, para dar segurança. São necessários cerca de 30 blocos de piso, cada um medindo cerca de quatro metros de largura por 78 metros de comprimento. Segundo a empresa, esse material não suportou o calor da cidade.
Semelhante a uma borracha, o material é espalhado por debaixo da grama com o objetivo de amortecer o impacto nos jogadores. Ocorre que as pastilhas, derretidas por causa do calor, se fundiram e formaram um bloco de borracha semelhante a uma gosma que ficam presas entres as travas das chuteiras dos atletas.
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