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LEONARDO VOLPATOSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Imersa em um caso de suposto assédio que parece não ter fim, a comediante Dani Calabresa diz não aguentar mais falar sobre esse assunto. Presente na segunda noite de desfiles das escolas de samba do Carnaval de São Paulo, ela evitou dar entrevistas e deixou o camarote cercada de seguranças após algumas fotos, mas respondeu rapidamente sobre a decisão recente da Justiça de São Paulo que proíbe Marcius Melhem, a quem ela acusa de assédio, de citar o nome dela.
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"Obrigado, Justiça, considero isso uma vitória. Não quero saber do nome dele na minha vida", resumiu.
A Justiça de São Paulo proibiu Melhem de citar, publicamente, o nome da humorista Dani Calabresa, bem como o das atrizes Carol Portes, Veronica Debom e Renata Ricci e de sua advogada Mayra Cotta.
Desde 13 de dezembro do ano passado, Melhem está proibido de mencionar as mulheres também pelos apelidos, nomes artísticos ou "outros códigos de referência", como o exemplo usado na decisão -"assediadas de Taubaté". A defesa do ator e diretor não se manifestou à Folha de S.Paulo.
Réu sob acusação de assédio sexual contra três mulheres, o ex-diretor de humor da Globo também não pode mencionar o conteúdo dos processos ou investigações de que é alvo. Do contrário, terá de pagar multa de R$ 50 mil.
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