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A chacina ocorreu em 28 de janeiro de 2004. Os auditores-fiscais do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves e, ainda, o motorista Ailton Pereira de Oliveira sofreram uma emboscada e foram fuzilados à queima-roupa na zona rural de Unaí, em Minas.
Os auditores investigavam denúncias de trabalho análogo à escravidão. O fazendeiro Norberto Mânica, principal acusado como mandante, pegou um século de pena de prisão.
Segundo a PF, o homem capturado na madrugada desta terça, 13, tinha mandado de prisão em aberto. No momento da prisão estava com um passaporte falso.
Durante o julgamento, em 2015, ele confessou detalhadamente sua participação no crime, como intermediário na contratação dos pistoleiros que executaram os auditores. Ele fechou acordo de delação premiada.
Foram condenados, além de Mânica, outros três acusados também como mandantes e os cinco pistoleiros da chacina. Atualmente, destacou a PF, um mandante ainda está foragido.
Por causa da brutalidade do crime e sua grande repercussão, foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo em homenagem aos auditores-fiscais do Trabalho assassinados.
A PF informou que o preso vai passar por exame de corpo de delito.
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