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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um convite à reflexão. É isso o irá propor a personagem Electra, interpretada por Juliana Paiva em "Família É Tudo", trama das 19h que substituirá "Fuzuê" a partir de março. Pelo menos é essa a pretensão da artista, que após ter seu vínculo fixo com a Globo encerrado, retorna à emissora para ser uma das protagonistas da novela escrita por Daniel Ortiz.
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Ela será Electra, filha do quarto casamento de Pedro (Paulo Tiefenthaler), e passa cinco anos presa por um crime que não cometeu. Condenada por tentativa de assassinato do ex-namorado Luca Baggio (Jayme Matarazzo), quando for solta, ela tentará provar que tudo foi uma armação.
"Por mais que a personagem tenha um passado sombrio, eu acredito que ela, por essência, não seja isso. Mesmo no pesadelo você quer respirar. Gostaria de levar o público a pensar em justiça e a imaginar se fosse com cada um. Fazer refletir sobre injustiça", diz.
A atriz afirma que Electra é diferente de tudo o que já fez na TV. "É a mais densa, com uma temperatura diferente e que me exige muito emocionalmente. Ela pulsa pelo resgate de uma vida e pelo grande amor que lhe foi arrancado", comenta.
E esse amor é justamente Luca, o homem que quase morre. Na novela, haverá um triângulo amoroso entre os dois e Jéssica, personagem da estreante Rafa Kalimann.
"A vida do Luca fluía normalmente até que ocorre esse evento atípico. Há um trauma grande, uma tentativa de assassinato em que todas as provas levam a incriminar a ex-namorada", comenta Matarazzo. "É um papel com uma missão importante e um núcleo cheio de profundidade dramática, além de muitas reviravoltas", diz ele.
Apesar de tudo, Juliana garante que Electra se mostrará forte o tempo inteiro. "Ela não se vitimiza e tem força suficiente para lutar contra tudo e todos e dar a volta por cima. Também vai em busca da união para sua família desagregada", completa.