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"O Filia saiu do ar para ter um novo fator de segurança. Foram necessários alguns dias para esses ajustes. Depois de devidamente instalado, o sistema voltou a funcionar", informou o TSE nesta segunda-feira, 19.
A filiação do presidente na sigla adversária foi realizada no dia 15 de julho de 2023, no PL em São Bernardo do Campo (SP). Na ocasião, o Tribunal informou que não houve ataque ao sistema ou falha em sua programação, mas, sim, o uso de credenciais válidas de Daniela Leite e Aguiar, advogada que presta serviços ao PL.
Em janeiro, o TSE informou que havia "claros indícios de falsidade ideológica, tendo sido anulada a alteração e requisitada à Polícia Federal a instauração de inquérito policial". A Corte informou nesta segunda-feira que não há atualizações sobre o caso. A PF disse que não comenta sobre investigações em andamento.
A partir da atualização do sistema, os usuários do Filia precisam confirmar o acesso pelo aplicativo e-Título. Ou seja, para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido tem que utilizar a senha de acesso e ainda preencher uma informação que será solicitada na tela e deverá ser confirmada mediante o aplicativo da Justiça Eleitoral.
"A inserção de Lula só foi possível porque foi usada a senha de um dos dirigentes do partido. Agora, com o segundo fator de autenticação, além da senha cadastrada, é preciso utilizar o e-Título para filiar determinado candidato", informou o TSE.
A autenticação em dois fatores é um método de segurança de gerenciamento de identidade e acesso que requer duas formas de identificação para acessar recursos e dados.
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