InfoGripe indica manutenção do aumento da covid-19 no Centro-Sul

Em boa parte dos estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste, há uma situação de retomada do crescimento semanal das internações pela doença

© Shutterstock

Brasil Covid-19 23/02/24 POR Agência Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para a manutenção da tendência de aumento do número de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à covid-19, especialmente em estados do Sudeste e do Centro-Oeste. É o que mostra o Boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (22). A Região Norte, por sua vez, mantém a tendência de interrupção de casos. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 7, de 11 a 17 de fevereiro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 19 de fevereiro.

Em boa parte dos estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste, há uma situação de retomada do crescimento semanal das internações pela doença. Além deles, Santa Catarina também apresenta um leve sinal na mesma direção.

“Apesar de incipiente, pode indicar um início de processo de aumento [em Santa Catarina]. Já o Norte repete o sinal anterior de interrupção desse ciclo que se iniciou na virada do ano. Agora, diversos estados da região já mantêm queda ou interromperam a sequência de crescimento do número de novos casos”, informou o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Nesta atualização, também foi identificada a volta da presença de casos positivos para o vírus influenza A, o vírus da gripe. Igualmente concentrados nos estados do Centro-Sul, em especial nas regiões Sudeste e Sul, no entanto, os casos ainda são significativamente inferiores ao da covid-19.

“Eventualmente podemos ter uma situação de cocirculação, ou seja, um aumento simultâneo dos dois vírus em alguns estados do país, especialmente no Centro-Sul. O que fica de recomendação dado esse cenário? Fundamentalmente, aquilo que já sabemos. Para quem vai a uma unidade de saúde - seja a trabalho, visita ou busca por atendimento - faça uso de uma boa máscara de proteção, preferencialmente N95, PFF2, que oferecem maior capacidade de proteção coletiva através do uso individual”, orienta Gomes.

Em caso de suspeita da doença, tais como sintomas de infecção respiratória ou parecidos com gripe, a recomendação fundamental é o repouso, o isolamento e buscar atendimento médico, além do uso da máscara. Além desses cuidados, ressalta o pesquisador, manter em dia a vacina tanto da covid-19 quanto da gripe é fundamental.

Nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de SRAG mantém o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e idosos. A incidência de SRAG por covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e população a partir de 65 anos de idade. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas são o vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de covid-19.

PUB

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica BOLSONARO-JUSTIÇA Há 20 Horas

Bolsonaro terá benefício em prescrição de crimes ao fazer 70 anos em 2025

fama Uberlândia Há 1 Hora

Influenciadora morre arrastada por enchente em Minas Gerais

fama Beto Barbosa Há 21 Horas

Beto Barbosa é criticado por ter se casado com adolescente de 15 anos

fama Kate Cassidy Há 58 mins

Namorada se revolta com resgate de Liam Payne: 'Poderia ser salvo'

lifestyle Aquecimento global Há 23 Horas

Aproveite bem o chocolate: Ele e outros alimentos podem estar com os dias contados

fama Paris Hilton Há 22 Horas

Paris Hilton diz que nunca se submeteu a procedimentos estéticos

fama Redes Sociais Há 20 Horas

Jojo Todynho vira garota-propaganda da Havan, que ironiza 'cancelamento'

mundo autobiografia Há 22 Horas

Angela Merkel relembra episódio em que Putin soltou cadela numa reunião

fama Não monogamia Há 23 Horas

As experiências dos famosos em relacionamentos abertos

fama Ilhas Há 18 Horas

Famosos e suas ilhas privadas: Quem é o dono de um refúgio brasileiro?