Carlos e Eduardo Bolsonaro faltaram ao ato em defesa do pai

Tanto o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) faltaram ao ato em defesa do pai

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Política Família Bolsonaro 26/02/24 POR Estadao Conteudo

Apesar de a manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) para este domingo, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, ter reunido 600 mil pessoas, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) ou 185 mil segundo monitor da USP, incluindo quatro governadores, a ausência de dois filhos do ex-presidente foi observada pelas autoridades presentes. Tanto o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) faltaram ao ato em defesa do pai.

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Em Washington (EUA), Eduardo publicou vídeo nas redes sociais esclarecendo que não participaria da manifestação na Paulista por conta de um atraso de 11 horas em seu voo. "Infelizmente, não existe um voo hábil - mesmo com escala - que dê tempo para a gente chegar no Brasil (para ir ao ato)", disse ele, que foi aos Estados Unidos para participar da Conferência de Ação Política Conservadora no sábado, 24.

Carlos, por sua vez, escolheu não divulgar o motivo de não comparecer à manifestação. Além disso, o vereador não fez nenhuma menção ao ato em suas redes sociais. Em vez disso, ele publicou uma imagem no Instagram divulgando o canal de WhatsApp de Bolsonaro ao som de The Best, de Tina Turner. A publicação foi realizada no mesmo horário da manifestação bolsonarista.

Outra autoridade que não compareceu ao evento foi o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que é correligionário de Bolsonaro. Apesar da ausência de Castro, outros quatro chefes de Executivos estaduais foram ao ato, além de dezenas de parlamentares alinhados ao ex-presidente. Além disso, três pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo compareceram ao ato.

Investigado pela Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente afirmou, durante ato político na Paulista, que sofre uma perseguição que se recrudesceu depois que deixou a Presidência no fim de 2022 e pediu anistia a presos do 8 de Janeiro. Em um discurso para milhares de apoiadores, o ex-mandatário negou liderar uma articulação golpista depois da derrota nas eleições.

Leia Também: PF vê Bolsonaro reforçar investigação sobre golpe; petistas rechaçam anistia

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