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Um homem de 54 anos, que foi condenado à morte pelo homicídio de uma mulher, acabou libertado... 30 anos depois.
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Segundo a ABC News, Daniel Gwynn foi libertado da prisão no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, após a justiça norte-americana ter encontrado falhas na investigação à morte que culminou na sua condenação.
"A exoneração de Daniel Gwynn hoje liberta um homem que é provavelmente inocente", disse o procurador do distrito de Filadélfia, Larry Krasner, em comunicado. "Infelizmente, também exemplifica uma era de policiamento e acusação inexatos e, por vezes, corruptos, que quebraram a confiança junto das comunidades até aos dias que correm", continuou.
O caso remonta a 20 de novembro de 1994, quando uma mulher em situação de rua, chamada Marsha Smith, morreu após um incêndio num prédio vazio onde ela ficava. Gwynn e outras três pessoas estavam no mesmo prédio, na ocasião.
A acusação baseou-se nos testemunhos de duas pessoas, que apresentaram falhas, e uma confissão do próprio Gwynn, que era inconsistente com os dados sobre como começou o incêndio.
Mais, argumentou-se que os seus direitos constitucionais foram violados, já que não lhe foram fornecidas informações sobre um suspeito alternativo, que foi identificado por testemunhas.
"A condenação injusta de Daniel Gwynn, e sua prisão injusta por quase três décadas, é um conto preventivo de visão de túnel no policiamento e na acusação. Não apenas os direitos do Sr. Gwynn foram violados no julgamento, mas a sua condenação e sentença ao corredor da morte provavelmente permitiram que a pessoa realmente responsável escapasse da responsabilidade", disse o especialista David Napiorski, em comunicado.