Efeitos da falta de vitamina D e do excesso de Sol na saúde!

A radiação ultravioleta na luz solar traz resultados positivos e negativos para o organismo

Efeitos da falta de vitamina D e do excesso de Sol na saúde!

A existência de quase toda a vida na Terra é alimentada pela luz do Sol. Além de nos manter aquecidos, há inúmeras vantagens associadas à exposição dos raios solares. Mas enquanto a radiação ultravioleta na luz solar fornece uma série de benefícios para o nosso bem-estar, ficar muito tempo no sol e sem proteção pode nos levar a outros problemas.

Se adianta radicalizar e ficar sempre à sombra? Nem ouse: a falta de luz solar inibe a produção de vitamina D, que pode levar a graves danos ao organismo e à mente.

Na galeria, descubra quais os efeitos da ausência e do excesso de luz solar para a saúde.

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O Sol

O Sol é a estrela que fica no centro do Sistema Solar. Fonte mais importante de energia para a vida na Terra, esse astro-rei tem esfera quase perfeita de plasma quente e está a 150 milhões de quilômetros de distância de nós. 

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Radiação ultravioleta

A luz solar atinge a Terra na forma de radiação ultravioleta (UV). A luz solar tem efeitos positivos e negativos na saúde.

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Vitamina D

A luz solar é a principal fonte de vitamina D. Quando sua pele é exposta ao Sol, ela produz vitamina D a partir do colesterol. Esse nutriente, conhecido como vitamina do sol, tem muitas funções no corpo e é essencial para a saúde.

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Níveis de cálcio e fosfato

A vitamina D ajuda a regular a quantidade de cálcio e fosfato no organismo. Esses nutrientes são vitais para manter ossos e músculos saudáveis. A vitamina D também pode proteger contra infecções respiratórias, declínio cognitivo, demência e muito mais.

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Impulsiona o humor

Outro benefício da exposição aos raios ultravioleta é a melhora no humor. Os raios do sol fornecem calor e luz que estimulam a sensação geral de bem-estar. A luz solar também pode estimular a circulação sanguínea, o que aumenta os níveis de energia do corpo.

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Mas quanto tempo de banho de sol?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que cinco a 15 minutos de exposição casual ao sol, incluindo mãos, rosto e braços, numa regularidade de duas a três vezes por semana, durante os meses de verão, é suficiente para manter os níveis de vitamina D altos.

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Ciclo sono-vigília

A exposição ao sol está associada ao momento da síntese da melatonina. A melatonina é um hormônio que regula o ciclo sono-vigília. A luz solar também é responsável pela manutenção de ritmos circadianos normais e robustos - um processo interno natural que regula o ciclo sono-vigília e se repete aproximadamente a cada 24 horas.

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Exposição à luz solar pode ajudar a prevenir a obesidade

O UV na luz solar não apenas fornece ao corpo vitamina D, mas também é uma fonte vital de óxido nítrico, essencial para o corpo humano como uma ferramenta para regular importantes processos fisiológicos, incluindo circulação sanguínea e metabolismo. A exposição adequada ao óxido nítrico do sol ajudará a manter seu metabolismo funcionando sem problemas e lhe desencorajará a cometer excessos alimentares.

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Risco reduzido de transtorno afetivo sazonal

A exposição regular ao sol pode reduzir o risco de transtorno afetivo sazonal (SAD).

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O que é transtorno afetivo sazonal?

SAD é um distúrbio de humor, também conhecido como uma depressão sazonal ou 'depressão de inverno', cujos sintomas surgem no outono e se prolongam até o fim da estação mais fria do ano. Essa condição está diretamente relacionada à diminuição de luz solar.

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'Depressão de inverno'

Às vezes chamado de 'tristeza do inverno', o SAD tem sido associado a um desequilíbrio bioquímico no cérebro, causado por menos horas do dia, o que é menos luz solar no inverno. Os sintomas - que incluem dormir demais, ter pouca ou nenhuma energia e comer demais - podem ser angustiantes e interferir na rotina de uma pessoa. Já a condição no verão pode incluir ansiedade aumentada.

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Depressão

Estudos apontaram que uma pessoa do gênero feminino tem mais chances de desenvolver o transtorno afetivo sazonal do que um homem. A idade média em que costuma aparecer o distúrbio é entre 18 e 30 anos. Curiosamente, o SAD é quase inexistente em pessoas com mais de 60 anos.

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Tratamento de SAD

No inverno, os tratamentos para o transtorno afetivo sazonal clássico incluem a terapia de luz (foto), que envolve sentar em frente a uma caixa especializada que emite luz muito brilhante (e filtra os raios UV prejudiciais). Geralmente, são necessários 20 minutos ou mais por dia e a exposição à luz é feita durante a manhã.

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Os perigos para a saúde de não receber luz solar suficiente

A falta de luz solar pode levar a uma deficiência de vitamina D. Isso pode levar a vários problemas de saúde, incluindo aumento do risco de osteoporose, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, doenças infecciosas e até gripe, de acordo com a Harvard School of Public Health.

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Cegueira da neve

A luz do sol pode induzir cegueira na neve ou fotoceratite. Essa é uma condição ocular dolorosa causada pela exposição dos olhos que não foram bem protegidos aos raios UV provenientes da luz solar intensa ou de fontes artificiais, incluindo o arco elétrico de uma ferramenta de soldagem. O reflexo da neve e do gelo serve para aumentar a intensidade dos raios UV.

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Doença cardíaca

Uma pesquisa apontou que as deficiências de vitamina D nos homens causadas pelo déficit de luz solar os tornam duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cardíacas.

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A falta de luz solar pode prejudicar a visão de uma criança

As crianças que passam mais tempo fora de casa reduzem o risco de miopia (dificuldade de ver de longe). A miopia se desenvolve em jovens quando a lente pára de compensar o crescimento contínuo do olho. Pessoas que foram expostas a níveis mais altos de radiação UV - um fator que está intimamente relacionado ao tempo que uma pessoa passa ao ar livre e é exposto à luz solar - acaba por ter menos tendência a adquirir esse problema de visão. 

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Bronzeado saudável?

Bronzeado saudável? Não existe, não importa em que grau. Enquanto você assa na praia, a pele produz um pigmento de cor escura, a melanina, como um escudo contra outros danos causados pela radiação UV. No entanto, não há defesa contra danos UV a longo prazo, o que pode causar câncer de pele. Um bronzeado pode ser esteticamente desejável, mas, na verdade, não passa de um sinal de que sua pele foi danificada e tentou se proteger.

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Perigos da exposição prolongada à luz solar

É preciso também lembrar que a exposição prolongada à luz solar está associada a vários problemas de saúde.

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Melanoma

O tipo mais raro, porém mais perigoso, de câncer de pele é o melanoma. A principal causa do melanoma é a exposição aos raios UV nas pessoas com baixos níveis de melanina, pigmento da pele. As pessoas com muitos sinais), histórico de membros da família afetados com melanoma e função imunológica deficiente estão em maior risco.

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Negros

Pessoas negras precisam também ter cautela com a luz solar, apesar de terem um risco menor de desenvolver câncer de pele de melanoma ou não-melanoma, comparadas à pessoas de tons claros. Os negros podem tolerar com segurança níveis relativamente altos de radiação UV sem se queimarem. Mas, independentemente da cor da pele, o risco de lesões oculares e efeitos nocivos no sistema imunológico permanece, de acordo com orientação da OMS.

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Imunossupressão

Um dos efeitos mais significativos da exposição prolongada ao sol é a imunossupressão induzida por UV, uma resposta imune defeituosa desencadeada pela radiação UV que afeta primeiro a pele e depois todo o corpo.

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Cataratas

Embora a catarata seja mais comum com o envelhecimento, a exposição prolongada à luz solar, entre outras causas, também pode levar à turvação do cristalino, que resulta numa visão embaçada e, consequentemente, diminuição da capacidade de enxergar.

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Fotossensibilidade

Uma pequena porcentagem da população tem uma condição de pele que os torna particularmente sensíveis aos raios UV do sol. Conhecida como fotossensibilidade, uma dose mínima de radiação UV é suficiente para desencadear uma reação alérgica que leva a erupção cutânea ou queimaduras solares graves. Uma doença mais geral é a erupção da luz polimórfica, uma erupção cutânea bastante comum desencadeada pela exposição à luz solar ou luz UV artificial.

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Queimaduras de sol

O resultado mais óbvio da superexposição à radiação UV do sol é a queimadura. Sinais e sintomas incluem pele rosada ou avermelhada e dor, sensibilidade e coceira. Ficar muito tempo no sol pode causar ainda inchaço e bolhas na pele. Dor de cabeça, febre, náusea e fadiga podem ocorrer se as queimaduras solares forem graves.

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Evite queimaduras solares

Protetor solar e roupas apropriadas evitam queimaduras solares e alguns tipos de câncer de pele. As crianças são particularmente suscetíveis a queimaduras solares. Por isso, atenção redobrada com os pequenos.

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Qual o lugar que recebe menos luz solar?

Os registros climáticos da ONU indicam que Tórshavn, a capital e maior cidade das Ilhas Faroé, recebe uma média anual de apenas 840 horas por ano de sol, tornando-se o destino mais escuro, ou seja, menos ensolarado do planeta.

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E o lugar mais ensolarado da Terra?

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, Yuma (foto), no Arizona (EUA), é o lugar mais ensolarado do mundo. O destino tem um total de 11 horas de luz solar no inverno e até 13 horas no verão. Isso significa que Yuma experimenta uma média de 4.015 horas de sol por ano!

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Lifestyle Saúde 05/03/24 POR Notícias Ao Minuto


A existência de quase toda a vida na Terra é alimentada pela luz do Sol. Além de nos manter aquecidos, há inúmeras vantagens associadas à exposição dos raios solares. Mas enquanto a radiação ultravioleta na luz solar fornece uma série de benefícios para o nosso bem-estar, ficar muito tempo no sol e sem proteção pode nos levar a outros problemas.

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Se adianta radicalizar e ficar sempre à sombra? Nem ouse: a falta de luz solar inibe a produção de vitamina D, que pode levar a graves danos ao organismo e à mente.

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