Efeitos da falta de vitamina D e do excesso de Sol na saúde!
A radiação ultravioleta na luz solar traz resultados positivos e negativos para o organismo
Efeitos da falta de vitamina D e do excesso de Sol na saúde!
A existência de quase toda a vida na Terra é alimentada pela luz do Sol. Além de nos manter aquecidos, há inúmeras vantagens associadas à exposição dos raios solares. Mas enquanto a radiação ultravioleta na luz solar fornece uma série de benefícios para o nosso bem-estar, ficar muito tempo no sol e sem proteção pode nos levar a outros problemas.
Se adianta radicalizar e ficar sempre à sombra? Nem ouse: a falta de luz solar inibe a produção de vitamina D, que pode levar a graves danos ao organismo e à mente.
Na galeria, descubra quais os efeitos da ausência e do excesso de luz solar para a saúde.
©
Shutterstock
O Sol
O Sol é a estrela que fica no centro do Sistema Solar. Fonte mais importante de energia para a vida na Terra, esse astro-rei tem esfera quase perfeita de plasma quente e está a 150 milhões de quilômetros de distância de nós.
©
Shutterstock
Radiação ultravioleta
A luz solar atinge a Terra na forma de radiação ultravioleta (UV). A luz solar tem efeitos positivos e negativos na saúde.
©
Shutterstock
Vitamina D
A luz solar é a principal fonte de vitamina D. Quando sua pele é exposta ao Sol, ela produz vitamina D a partir do colesterol. Esse nutriente, conhecido como vitamina do sol, tem muitas funções no corpo e é essencial para a saúde.
©
Shutterstock
Níveis de cálcio e fosfato
A vitamina D ajuda a regular a quantidade de cálcio e fosfato no organismo. Esses nutrientes são vitais para manter ossos e músculos saudáveis. A vitamina D também pode proteger contra infecções respiratórias, declínio cognitivo, demência e muito mais.
©
Shutterstock
Impulsiona o humor
Outro benefício da exposição aos raios ultravioleta é a melhora no humor. Os raios do sol fornecem calor e luz que estimulam a sensação geral de bem-estar. A luz solar também pode estimular a circulação sanguínea, o que aumenta os níveis de energia do corpo.
©
Shutterstock
Mas quanto tempo de banho de sol?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que cinco a 15 minutos de exposição casual ao sol, incluindo mãos, rosto e braços, numa regularidade de duas a três vezes por semana, durante os meses de verão, é suficiente para manter os níveis de vitamina D altos.
©
Shutterstock
Ciclo sono-vigília
A exposição ao sol está associada ao momento da síntese da melatonina. A melatonina é um hormônio que regula o ciclo sono-vigília. A luz solar também é responsável pela manutenção de ritmos circadianos normais e robustos - um processo interno natural que regula o ciclo sono-vigília e se repete aproximadamente a cada 24 horas.
©
Shutterstock
Exposição à luz solar pode ajudar a prevenir a obesidade
O UV na luz solar não apenas fornece ao corpo vitamina D, mas também é uma fonte vital de óxido nítrico, essencial para o corpo humano como uma ferramenta para regular importantes processos fisiológicos, incluindo circulação sanguínea e metabolismo. A exposição adequada ao óxido nítrico do sol ajudará a manter seu metabolismo funcionando sem problemas e lhe desencorajará a cometer excessos alimentares.
©
Shutterstock
Risco reduzido de transtorno afetivo sazonal
A exposição regular ao sol pode reduzir o risco de transtorno afetivo sazonal (SAD).
©
Shutterstock
O que é transtorno afetivo sazonal?
SAD é um distúrbio de humor, também conhecido como uma depressão sazonal ou 'depressão de inverno', cujos sintomas surgem no outono e se prolongam até o fim da estação mais fria do ano. Essa condição está diretamente relacionada à diminuição de luz solar.
©
Shutterstock
'Depressão de inverno'
Às vezes chamado de 'tristeza do inverno', o SAD tem sido associado a um desequilíbrio bioquímico no cérebro, causado por menos horas do dia, o que é menos luz solar no inverno. Os sintomas - que incluem dormir demais, ter pouca ou nenhuma energia e comer demais - podem ser angustiantes e interferir na rotina de uma pessoa. Já a condição no verão pode incluir ansiedade aumentada.
©
Shutterstock
Depressão
Estudos apontaram que uma pessoa do gênero feminino tem mais chances de desenvolver o transtorno afetivo sazonal do que um homem. A idade média em que costuma aparecer o distúrbio é entre 18 e 30 anos. Curiosamente, o SAD é quase inexistente em pessoas com mais de 60 anos.
©
Shutterstock
Tratamento de SAD
No inverno, os tratamentos para o transtorno afetivo sazonal clássico incluem a terapia de luz (foto), que envolve sentar em frente a uma caixa especializada que emite luz muito brilhante (e filtra os raios UV prejudiciais). Geralmente, são necessários 20 minutos ou mais por dia e a exposição à luz é feita durante a manhã.
©
Shutterstock
Os perigos para a saúde de não receber luz solar suficiente
A falta de luz solar pode levar a uma deficiência de vitamina D. Isso pode levar a vários problemas de saúde, incluindo aumento do risco de osteoporose, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, doenças infecciosas e até gripe, de acordo com a Harvard School of Public Health.
©
Shutterstock
Cegueira da neve
A luz do sol pode induzir cegueira na neve ou fotoceratite. Essa é uma condição ocular dolorosa causada pela exposição dos olhos que não foram bem protegidos aos raios UV provenientes da luz solar intensa ou de fontes artificiais, incluindo o arco elétrico de uma ferramenta de soldagem. O reflexo da neve e do gelo serve para aumentar a intensidade dos raios UV.
©
Shutterstock
Doença cardíaca
Uma pesquisa apontou que as deficiências de vitamina D nos homens causadas pelo déficit de luz solar os tornam duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cardíacas.
©
Shutterstock
A falta de luz solar pode prejudicar a visão de uma criança
As crianças que passam mais tempo fora de casa reduzem o risco de miopia (dificuldade de ver de longe). A miopia se desenvolve em jovens quando a lente pára de compensar o crescimento contínuo do olho. Pessoas que foram expostas a níveis mais altos de radiação UV - um fator que está intimamente relacionado ao tempo que uma pessoa passa ao ar livre e é exposto à luz solar - acaba por ter menos tendência a adquirir esse problema de visão.
©
Shutterstock
Bronzeado saudável?
Bronzeado saudável? Não existe, não importa em que grau. Enquanto você assa na praia, a pele produz um pigmento de cor escura, a melanina, como um escudo contra outros danos causados pela radiação UV. No entanto, não há defesa contra danos UV a longo prazo, o que pode causar câncer de pele. Um bronzeado pode ser esteticamente desejável, mas, na verdade, não passa de um sinal de que sua pele foi danificada e tentou se proteger.
©
Shutterstock
Perigos da exposição prolongada à luz solar
É preciso também lembrar que a exposição prolongada à luz solar está associada a vários problemas de saúde.
© iStock
Melanoma
O tipo mais raro, porém mais perigoso, de câncer de pele é o melanoma. A principal causa do melanoma é a exposição aos raios UV nas pessoas com baixos níveis de melanina, pigmento da pele. As pessoas com muitos sinais), histórico de membros da família afetados com melanoma e função imunológica deficiente estão em maior risco.
©
Shutterstock
Negros
Pessoas negras precisam também ter cautela com a luz solar, apesar de terem um risco menor de desenvolver câncer de pele de melanoma ou não-melanoma, comparadas à pessoas de tons claros. Os negros podem tolerar com segurança níveis relativamente altos de radiação UV sem se queimarem. Mas, independentemente da cor da pele, o risco de lesões oculares e efeitos nocivos no sistema imunológico permanece, de acordo com orientação da OMS.
©
Shutterstock
Imunossupressão
Um dos efeitos mais significativos da exposição prolongada ao sol é a imunossupressão induzida por UV, uma resposta imune defeituosa desencadeada pela radiação UV que afeta primeiro a pele e depois todo o corpo.
©
Shutterstock
Cataratas
Embora a catarata seja mais comum com o envelhecimento, a exposição prolongada à luz solar, entre outras causas, também pode levar à turvação do cristalino, que resulta numa visão embaçada e, consequentemente, diminuição da capacidade de enxergar.
©
Shutterstock
Fotossensibilidade
Uma pequena porcentagem da população tem uma condição de pele que os torna particularmente sensíveis aos raios UV do sol. Conhecida como fotossensibilidade, uma dose mínima de radiação UV é suficiente para desencadear uma reação alérgica que leva a erupção cutânea ou queimaduras solares graves. Uma doença mais geral é a erupção da luz polimórfica, uma erupção cutânea bastante comum desencadeada pela exposição à luz solar ou luz UV artificial.
©
Shutterstock
Queimaduras de sol
O resultado mais óbvio da superexposição à radiação UV do sol é a queimadura. Sinais e sintomas incluem pele rosada ou avermelhada e dor, sensibilidade e coceira. Ficar muito tempo no sol pode causar ainda inchaço e bolhas na pele. Dor de cabeça, febre, náusea e fadiga podem ocorrer se as queimaduras solares forem graves.
©
Shutterstock
Evite queimaduras solares
Protetor solar e roupas apropriadas evitam queimaduras solares e alguns tipos de câncer de pele. As crianças são particularmente suscetíveis a queimaduras solares. Por isso, atenção redobrada com os pequenos.
©
Shutterstock
Qual o lugar que recebe menos luz solar?
Os registros climáticos da ONU indicam que Tórshavn, a capital e maior cidade das Ilhas Faroé, recebe uma média anual de apenas 840 horas por ano de sol, tornando-se o destino mais escuro, ou seja, menos ensolarado do planeta.
©
Shutterstock
E o lugar mais ensolarado da Terra?
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, Yuma (foto), no Arizona (EUA), é o lugar mais ensolarado do mundo. O destino tem um total de 11 horas de luz solar no inverno e até 13 horas no verão. Isso significa que Yuma experimenta uma média de 4.015 horas de sol por ano!
©
Shutterstock
Lifestyle
Saúde
05/03/24
POR Notícias Ao Minuto
A existência de quase toda a vida na Terra é alimentada pela luz do Sol. Além de nos manter aquecidos, há inúmeras vantagens associadas à exposição dos raios solares. Mas enquanto a radiação ultravioleta na luz solar fornece uma série de benefícios para o nosso bem-estar, ficar muito tempo no sol e sem proteção pode nos levar a outros problemas.
Se adianta radicalizar e ficar sempre à sombra? Nem ouse: a falta de luz solar inibe a produção de vitamina D, que pode levar a graves danos ao organismo e à mente.
Na galeria, descubra quais os efeitos da ausência e do excesso de luz solar para a saúde.
PARTILHE ESTA NOTÍCIA